Utilizamos cookies neste site. Alguns são utilizados para melhorar sua experiência, outros para propósitos estatísticos, ou, ainda, para avaliar a eficácia promocional do nosso site e para oferecer produtos e serviços relevantes por meio de anúncios personalizados. Para mais informações sobre os cookies utilizados, consulte nossa Política de Privacidade.

Univates identifica ninhos de quero-quero e coruja-buraqueira no câmpus

Postado em 22/08/2014 08h49min

Por Tuane Eggers

Com o objetivo de preservar as espécies de aves Vanellus chilensis, conhecida como quero-quero, e Athene cunicularia, conhecida como coruja-buraqueira, a Univates está demarcando as áreas próximas aos seus ninhos localizados no câmpus. No momento, as regiões de alguns ninhos foram marcadas com estacas e, em breve, serão colocadas placas informativas para identificar os locais.

O quero-quero é uma ave que ocorre da América Central até a Terra do Fogo, um arquipélago localizado na extremidade sul da América do Sul. No Brasil, a espécie é encontrada em todo território. As aves constroem seus ninhos em cavidades feitas no solo utilizando ramos secos, gramíneas e fragmentos de rocha como substrato, e possuem um comportamento defensivo diferenciado.

De acordo com a bióloga Cátia Gonçalves, o período reprodutivo desta espécie inicia no mês de junho e se estende até janeiro, sendo o mês de setembro o ápice no câmpus da Univates. “Aves generalistas como o quero-quero se beneficiam com o aumento de ambientes antrópicos e são pouco exigentes quanto ao local para a construção de seus ninhos, bem facilmente percebidos no câmpus, já que observamos ninhos em estacionamentos com brita, em áreas de ajardinamento com chips de madeira e também na grama”, explica.

Segundo a bióloga, ao contrário da maioria das corujas, o macho de coruja-buraqueira é ligeiramente maior que a fêmea, e as fêmeas são, normalmente, mais escuras. Costumam cavar túneis de até dois metros e forrar o fundo com capim seco. “Por terem olhos grandes e dispostos lado a lado num mesmo plano, elas precisam virar o pescoço para melhor percepção do ambiente ao seu redor, podendo girar a cabeça em até 270 graus”, salienta Cátia.

Se novos ninhos forem observados em locais do câmpus, podem ser informados para a Equipe de Gestão Ambiental da Univates, pelo telefone (51) 3714-7000, ramal 5577, ou pelo e-mail coletaseletiva@univates.br.

 

Texto: Tuane Eggers

Espécies de quero-quero e coruja-buraqueira constroem seus ninhos em cavidades feitas no solo

Wagner Carlesso

Espécies de quero-quero e coruja-buraqueira constroem seus ninhos em cavidades feitas no solo

Wagner Carlesso

Espécies de quero-quero e coruja-buraqueira constroem seus ninhos em cavidades feitas no solo

Dieter Uhl

Espécies de quero-quero e coruja-buraqueira constroem seus ninhos em cavidades feitas no solo

Rodrigo Balbueno

Espécies de quero-quero e coruja-buraqueira constroem seus ninhos em cavidades feitas no solo

Dieter Uhl

Espécies de quero-quero e coruja-buraqueira constroem seus ninhos em cavidades feitas no solo

Wagner Carlesso

Espécies de quero-quero e coruja-buraqueira constroem seus ninhos em cavidades feitas no solo

Dieter Uhl

Notícias Relacionadas