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Pesquisadores da Univates criam atlas gaúcho de biomassa

Por Ana Amélia Ritt

Postado em 02/02/2016


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Um projeto de pesquisa da Univates busca mapear as fontes de biomassa e resíduos com potencial de produção de biogás e biometano no Estado do Rio Grande do Sul. O trabalho, realizado para a Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás), busca conhecer as fontes existentes hoje no RS a fim de identificar onde é possível investir.
 
O levantamento de dados referentes à biomassa foi realizado por meio de análise de Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) e, atualmente, visitas estão sendo feitas às empresas listadas. Conforme o professor coordenador do projeto, Odorico Konrad, a coleta vem sendo realizada desde a metade de 2015 e busca conferir onde estão concentradas as maiores biomassas do Estado. ?Há programas que simulam a produção de biogás em cima da biomassa existente. Com a quantidade e o tipo de biomassa, é possível mensurar a produção de biogás no Estado?, explica.
 
O apoio técnico é realizado pelos engenheiros ambientais Marildo Guerini Filho e Marluce Lumi, diplomados pela Univates. Conforme Guerini Filho, estudos como esse possibilitam a participação de energia renovável na matriz energética do país. ?Trata-se de um estudo inédito no Rio Grande do Sul, uma vez que esse atlas permitirá conhecer as potencialidades de biomassa no Estado e servirá como um instrumento para elaboração de políticas no setor energético e de futuros investimentos nesse setor?, afirma. Na área ambiental, o diplomado explica que esse estudo vem ao encontro do conceito de desenvolvimento sustentável, suprindo as necessidades das gerações atuais sem comprometer as necessidades das gerações futuras. ?Estamos trabalhando com o desenvolvimento de uma energia que não esgota seus recursos para o futuro, por isso chamamos de energia renovável e limpa?, explica.
 
Os locais visitados são agroindústrias, aterros sanitários e estações de tratamento de efluentes domésticos. A indicação dos locais com potencial serve para que mais investidores sejam atraídos para a produção de biogás. O atlas, que ainda está em desenvolvimento, estará disponível de forma impressa e virtual.
 
Texto: Ana Amélia Ritt

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