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Alimentação X estudos: como adequar?

Postado em 09/11/2016 09h54min

Por Artur Dullius

Você também já teve essa dúvida? Com tanta coisa para estudar, ler e fazer, quem está cursando graduação às vezes até esquece de comer direito. Mas “saco vazio não para em pé”, e sem comida nada funciona no nosso organismo, principalmente a cabeça, certo? Como alternativa, muitos estudantes encontram em fast food, salgadinhos, doces e refrigerantes uma maneira rápida de se alimentar, porém, essa atitude detona o organismo e acaba atrapalhando o rendimento intelectual.

Por isso, são necessários cuidado e atenção. Com fome, muitas vezes a ideia é recorrer à opção mais fácil possível, e isso geralmente acaba sendo o menos ideal. Uma alimentação saudável e em quantidade adequada contribui significativamente para o aprendizado. Alguns alimentos estimulam a memória, o raciocínio e ajudam até a melhorar a concentração.

Conforme a professora Simara Rufatto, do curso de Nutrição da Univates, alimentos que contenham ferro, proteínas, cálcio, ômega 3, vitaminas C e do complexo B são fundamentais, pois esses nutrientes estão diretamente ligados ao sistema nervoso. "O ideal é consumir frutas, verduras e alimentos de origem animal. Fontes desses nutrientes ajudam nas aulas mais longas e no bom desempenho nas provas", explica.

E tudo começa com um café da manhã reforçado. "O café da manhã influencia diretamente no nosso rendimento, pois o cérebro é a primeira fonte que precisa de glicose. Se ele não receber esse nutriente, acaba retirando da massa muscular a glicose necessária", afirma a nutricionista.

Porém, na hora de ir às compras, o setor mais colorido e saudável nem sempre é o preferido dos jovens. Com o orçamento um pouco apertado, e sem acesso a uma cozinha totalmente equipada, produtos industrializados acabam ganhando a preferência. Por isso, planejar com antecedência é um dos passos mais importantes para quem deseja comer de maneira saudável.

Segundo Simara, a dica é tirar do congelador os alimentos enlatados e embutidos. “As 'porcarias' estão baratas e agradam o paladar. Os estudantes consomem muitos produtos industrializados devido ao mundo acelerado, mas esses alimentos são grandes inimigos pois contêm elevada carga de sódio e gordura. Os jovens acabam se preocupando mais com a praticidade do que com a saúde”, analisa.

Mas beliscar um chocolate ou tomar aquele café não são nenhum pecado e podem até ser um estímulo para permanecer com foco nos livros. “O café e o chocolate são ricos em cafeína e teobromina, por isso são estimulantes. Mas é preciso cuidado, pois em excesso são prejudiciais, deixando a pessoa nervosa. O ideal é tomar dois copos de café por dia, cerca de 400 ml”, pontua Simara, explicando que o mesmo vale para o chimarrão.

Para quem busca uma vida saudável, a nutricionista afirma que uma alimentação balanceada é essencial para que o corpo receba todos os nutrientes necessários. “O ideal é uma alimentação equilibrada, com cinco a seis refeições por dia. É preciso diminuir a quantidade e aumentar a frequência, buscando sempre alimentos naturais, que contenham maior concentração de minerais”, conclui.

Esta entrevista faz parte da edição 2 da Revista Univates. A versão digital pode ser conferida aqui.

Texto: Artur Dullius

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