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Biblioteca: produção e difusão do conhecimento

Postado em 06/01/2017 10h35min

Por Artur Dullius

Terminais de autoatendimento, localização de livros em mapa 3D, serviço de autodevolução e mais de 150 mil exemplares no acervo. Números que fazem da Biblioteca da Univates um ponto de referência para aqueles que buscam cultura e inovação. Uma estrutura de cinco andares responsável por armazenar conhecimento e difundi-lo entre estudantes, professores e intelectuais.
 
Quando procurado no dicionário, o termo “biblioteca” remete ao espaço destinado para a organização de livros. Porém, a estrutura da Univates vai além e abraça a ideia de pessoas que não fazem só uma rápida visita, mas visam a um momento de lazer e  troca cultural. O espaço foi inaugurado em agosto de 2014 e, de lá pra cá, muito conhecimento já foi adquirido, produzido e compartilhado no local.
 
Em cada andar, além das tradicionais (previsíveis) estantes de livros, lounges com pufes se tornam um convite para que estudantes e visitantes descansem, se alimentem ou destinem um tempo para conversar no intervalo de estudos. No outro lado computadores, mesas e salas de estudo fazem do local um espaço marcado por traços contemporâneos e multiculturais.
 
Por esses e outros motivos a Biblioteca da Univates foi ponto de inspiração para o escritor gaúcho Ismael Caneppele. Durante a produção de seu mais recente livro, “A vida louca da MPB”, o lajeadense fez do espaço sinônimo de inspiração e criação. “Os ambientes me influenciaram bastante, sem dúvida. As salas têm uma vista muito bonita para o que resta de verde na cidade, o que é muito inspirador”, destaca. 
 
Foi justamente essa uma das principais mudança em relação à antiga estrutura. Segundo a gerente da Biblioteca, Ana Paula Lisboa Monteiro, um ambiente amplo e multifuncional era buscado desde os primeiros desenhos da atual estrutura. “A biblioteca era utilizada basicamente para retirada e devolução de livros. Atualmente os espaços oferecidos são acolhedores e fazem com que os usuários utilizem as salas de estudos como ponto de concentração e inspiração, ou até mesmo que desfrutem do ambiente apenas para um momento de descanso”, revela.
 
O modelo agrada ao reitor da Univates. “Se passar a qualquer momento do dia na Biblioteca, sempre há dezenas de pessoas no local, porque é um espaço confortável e silencioso”, conta. Segundo Lazzari, a ideia é que o espaço atinja um patamar ainda maior: o conceito de biblioteca 24h. “Já abrimos nas tardes de sábado e um domingo por mês. Mais adiante a ideia é nunca fechar. A biblioteca de uma instituição comunitária, como é o caso da Univates, deve estar sempre disponível e aberta aos alunos, professores e à comunidade para usufruírem dos espaços confortáveis e acolhedores para ler, aprender, conviver. É assim que as bibliotecas funcionam na maioria das Universidades de destaque no mundo”, comenta Lazzari.
 
Caneppele concorda. Segundo ele, a biblioteca precisa ser acessível, fácil de chegar, faça chuva ou faça sol, pois dessa maneira se torna multifuncional. “Também é importante que se façam atividades menores e que sejam formadoras de público, e a Univates tem uma estrutura pronta para receber esse tipo de microações”, destaca.  
 
Agradecimento
No livro, o autor fez menção e um agradecimento à Biblioteca da Instituição. “Fiz questão de agradecer aos funcionários da Biblioteca da Univates com quem tive contato, sempre sorridentes e prestativos logo cedo, verão ou inverno, com sol ou chuva”, afirma.
 
Texto: Artur Dullius
Estrutura é responsável por armazenar e difundir conhecimento

Tuane Eggers

Livro de Caneppele está disponível nas estantes da biblioteca

Artur Dullius

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