Com a ação humana, novos poluentes são criados, os quais, chamados de micropoluentes, são mais difíceis de serem degradados pelo ambiente. Na pesquisa realizada na Univates, os seis fármacos mais consumidos pela população do Vale do Taquari foram escolhidos para serem analisados. Conforme os pesquisadores, por serem mais consumidos, há mais chances de eles serem jogados no rio. A análise foi realizada de junho de 2015 a junho de 2016, com a coleta de água em três pontos do rio e em diferentes profundidades. O objetivo da pesquisa é definir a qualidade da água do rio Taquari nesse período.
O estudo revela que até o momento as análises físicas e químicas requeridas na legislação brasileira mostraram que o rio Taquari está de acordo com as classes 1 e 2, ou seja, após tratamento convencional, torna-se adequado para o consumo humano. Sobre as análises de fármacos na água, Lucélia explica que testes posteriores ainda serão feitos.
Quanto às metas da URI, relacionadas ao desenvolvimento de nanobiossensores para detecção de micropoluentes, alguns já foram fabricados usando enzimas impregnadas em cantilevers para a determinação de metais pesados. Testes para a determinação de hormônios e pesticidas estão em desenvolvimento.
