Apenas em 2017, 179 assassinatos de travestis e transexuais foram cometidos no país. Ou seja, a cada 48 horas, uma pessoa trans é assassinada no Brasil. O dado é da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). Diante desse contexto, surge o Janeiro Lilás, campanha que direciona os olhares não só à transexualidade, mas à importância do diálogo sobre as diferenças.
“Se as pessoas forem capazes de administrar a questão trans, conseguirão lidar mais facilmente com a pluralidade, com as outras diferenças. O que antes era visto como errado pode ser assimilado como natural. Discutir a questão LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), por exemplo, desconstrói papéis, mostrando que é possível ser feliz de outras formas”, conta a estudante de História e apoiadora do Núcleo da Diversidade do Diretório Central de Estudantes (DCE), Jandiro Koch (Jan), destacando que a luta pela causa vai além do enfoque dos trans, abrangendo também o respeito às diferentes escolhas pessoais.
