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Pesquisa

PPGSAS e PPGBiotec têm pesquisa para favorecer a produção de mudas de erva-mate

Por Nicole Morás

Postado em 17/04/2018


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A biotecnologia também pode contribuir para favorecer o desenvolvimento de plantas, garantindo melhor qualidade delas. É com esse viés que é realizada, no Programa de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais Sustentáveis (PPGSAS) e no PPG em Biotecnologia (PPGBiotec) da Univates, a pesquisa “Qualificação na produção de mudas de erva-mate”, vinculada ao projeto “Estudo de comunidades vegetais da Depressão Central do Rio Grande do Sul: riqueza florística, estrutura e potencialidades”, coordenado pela doutora Elisete de Freitas. Neste estudo, um dos focos é o desenvolvimento de um protocolo que promova o aumento do índice de germinação de sementes de erva-mate e a qualidade das mudas.

Devido à relevância econômica da erva-mate para a região alta do Vale do Taquari, além de estar relacionada a um símbolo da cultura gaúcha, o chimarrão, a pesquisa foi uma das selecionadas pelo Programa de Apoio aos Polos Tecnológicos, da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sdect), que repassou o valor de R$ 699.066,05 ao Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari (Tecnovates), com contrapartida da Univates de R$ 176.639,68,  para a compra de equipamentos importantes para o estudo.

Por isso, a pesquisa busca identificar quais fatores estão influenciando para o alcance dos resultados obtidos nos testes já realizados para que seja desenvolvido um protocolo de estratificação das sementes capaz de promover maior germinação e a geração de mudas com maior uniformidade e qualidade em menor período de tempo Elisete de Freitas

A pesquisa também é realizada em parceria com pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), o professor Dr Claudimar Sidnei Fior e a doutoranda Mara Cíntia Winhelmann; da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), campus de Lages, através da professora Dra. Luciana Magda de Oliveira; e da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus Cascavel, com a participação da professora Dra. Shirley Martins Silva e de uma mestranda.

A pesquisa conta, ainda, com a colaboração de produtores de erva-mate, ervateiras e, principalmente de viveiristas. “Foi a partir do contato com eles que  identificamos que um dos maiores problemas da cadeia produtiva é a dificuldade de se obter mudas de qualidade. E foi esse o nosso foco ao elaborar o projeto. Nosso olhar está voltado para essa demanda, de forma que os resultados obtidos com nossa pesquisa serão disponibilizados para a comunidade produtora. Dessa forma, pretendemos contribuir para o fortalecimento da cadeia produtiva da erva-mate, que tem uma busca constante por melhorias e hoje já desenvolve outros produtos e exporta parte de sua produção”, finaliza Elisete.

Potencial alopático

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