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Extensão

“O conhecimento parado não vale nada, ele deve circular”

Por Nicole Morás

Postado em 20/11/2018 08:47:47


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Sábado, 22h30min. Nicolle Bianchi, estudante do curso de Medicina da Univates, é contatada em um aplicativo de conversas no celular. Diferente do que acontece com grande parte dos jovens de sua idade, a notificação não é um convite para sair ou para alguma atividade de lazer. É Carolina, que busca esclarecer dúvidas de mais uma noite de estudos.

Apesar de ter apenas 23 anos, Nicolle não restringe suas atividades acadêmicas a obter novos conhecimentos, mas a fazê-los circular. Com sentimento de empatia, auxilia estudantes que vivem o processo preparatório em busca de uma vaga no Ensino Superior por meio do projeto de extensão VestVates. A iniciativa nasceu do interesse dos estudantes da Univates em auxiliar alunos que não têm condições de estudar em cursos pré-vestibulares particulares e que queiram buscar uma vaga no Ensino Superior. Para isso, estudantes de graduação e de pós-graduação da Instituição atuam como monitores e ministram as aulas. Muito além do conteúdo que os monitores abordam, a troca de experiência entre eles, que já passaram por esse processo, e os futuros universitários cria laços que extrapolam a sala de aula.

Nicolle já dava aulas particulares e, por isso, resolveu participar como tutora do VestVates, mas nunca tinha dado aula a muitos estudantes, o que foi seu grande desafio. O gosto pela docência é tão grande que Nicolle não se imagina mais fora da sala de aula.

Muitas pessoas imaginam que para mudar o mundo precisamos de ações coletivas de alto impacto. Eu penso que cada um pode mudar o mundo com ações pontuais, quase como um trabalho de formiguinha. Eu, por exemplo, sinto que a minha forma de mudar o mundo é mudando a vida dos cerca de 30 jovens que participam do VestVates e de suas famílias. Até porque acredito que o conhecimento parado não vale nada, ele deve circular Nicolle Bianchi

A acadêmica de Medicina destaca que, além dos conteúdos, o auxílio aos vestibulandos também inclui questões pessoais.

 

“Em 2017 fiz um cursinho intensivo nas semanas que antecederam o Exame Nacional do Ensino Médio e naquela oportunidade aprendi a estudar, pois não tinha noção de como me preparar. Quando fiz a  prova, os tutores enviaram mensagens para saber como havíamos ido e se mostraram muito interessados em nos auxiliar. Então este ano voltei a fazer o VestVates, agora no curso extensivo”, disse ela, que se prepara para concorrer a uma vaga em Veterinária. Pela sua experiência no VestVates, Carolina afirma que a grande diferença é a maneira  como ela passou a encarar a preparação para os vestibulares. “O que muda entre a Carol de antes e a de agora é a responsabilidade, que significa estar nas aulas todas as noites. Afinal, os tutores estão fazendo a parte deles e nós precisamos fazer a nossa”, finaliza ela.

Esta matéria faz parte da edição 8 da Revista Univates, disponível aqui.

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