“Para um projeto assim, são necessários recursos, não apenas financeiros, mas especialmente vontade pessoal”, analisou ele, acrescentando a importância da participação dos diferentes atores do ecossistema de inovação.
Marinho apresentou ainda algumas iniciativas realizadas em Recife que contribuem para o fortalecimento do projeto, como eventos que reúnem empresas tecnológicas e tradicionais e outros momentos de interação promovidos por empresas e parceiras do Porto Digital, que tem atualmente mais de 300 empresas. Juntas, essas contam com mais de 9 mil colaboradores e empreendedores, dos quais 60% são da geração Y.
Saiba mais
Já o Porto Digital está entre os dez destinos tecnológicos mais listados do mundo. Recentemente, a Exame classificou Recife como Vale do Silício brasileiro. É um dos principais parques tecnológicos e ambientes de inovação do Brasil e é um dos representantes da nova economia do Estado de Pernambuco. Localizado no Recife, sua atuação se dá nos eixos de software e serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Economia Criativa (EC), com ênfase nos segmentos de games, cine-vídeo-animação, música, fotografia e design. Desde 2015 o Porto Digital também passou a atuar no setor de tecnologias urbanas como área estratégica.
Visita a Recife
A palestra de Marinho na Univates ocorreu cerca de um ano após a visita, realizada em novembro de 2017, de uma comitiva de Lajeado a Recife para conhecer o Porto Digital. Na ocasião, participaram da visita o reitor da Univates, Ney Lazzari; a diretora do Tecnovates, Simone Stülp; a presidente do Codevat, Cíntia Agostini; o professor Renato Oliveira; o empresário Rogério Wink; e os diretores do jornal A Hora: Fernando e Adair Weiss, Sandro Lucas e Fabrício de Almeida.
