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Ciências Humanas, Graduação, Responsabilidade social

Aluna da Univates pesquisa políticas públicas de acolhimento aos imigrantes de Lajeado

Por Natália Bottoni

Postado em 16/04/2019 14:00:57


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Infelizmente algumas pessoas podem pensar nesses auxílios como privilégios, porém eles são implementados com o objetivo de reduzir os problemas comuns na sociedade, buscando a igualdade entre os seres humanos. Todos têm o direito de serem tratados com respeito e dignidade em qualquer lugar do mundo, e cabe ao governo e às autoridades competentes a promoção das políticas públicas que efetivem esses direitos Diplomada de Direito da Univates, Natália Neves

Políticas públicas aos imigrantes em Lajeado

Os imigrantes do município recebem auxílio e orientação pelo Centro de Referência e Assistência Social (Cras) de Lajeado. Natália entrevistou o imigrante haitiano que atua no local, Renel Simon. Simon é responsável pelo acolhimento dos imigrantes no município e os ajuda na regularização de sua situação no País. Também orienta-os nas necessidades básicas, como alimentação e vestimenta. “Ele entende português, espanhol, francês, crioulo e inglês, o que facilita a comunicação com imigrantes de diferentes nacionalidades”, defende Natália.

Para a aluna, a contratação de um imigrante para auxiliar os demais serve de exemplo a outros municípios da região, já que “Simon tem facilidade na comunicação e já passou pela mesma situação, tendo um olhar sensível sobre a questão”, justifica. Assim, outras cidades vêm solicitando o seu auxílio em demandas migratórias. “Contudo, Simon admite estar sobrecarregado devido à demanda que atende. O sistema de acolhimento do município necessita de mais funcionários como ele”, aponta.

Falta de conhecimento da língua portuguesa é a maior dificuldade

Nas entrevistas realizadas na pesquisa, a maior dificuldade apresentada pelos imigrantes é o idioma. “Eles relatam que não saber falar português é um entrave na hora de conseguir emprego. Quando conseguem, ficam direcionados ao setor industrial, no setor industrial-braçal”, explica Natália.

Simon informa que alguns imigrantes têm o ensino superior completo, mas o processo de validação do diploma é muito burocrático e requer conhecimento técnico. Ele não conhece nenhum imigrante do município que tenha conseguido. Por isso, Natália conclui que se constatam carências de políticas públicas na área de emprego.

Projeto de extensão da Univates

Na proposta, além de aprender o português, o imigrante ou refugiado também recebe auxílio em tarefas básicas do dia a dia, como o preenchimento do currículo profissional, a simulação de uma consulta médica e a ida ao mercado.

“Se essa temática fosse contemplada com políticas públicas, o Programa poderia ser ampliado, a fim de oferecer aulas mais frequentes e em turnos opostos ao horário de trabalho, para maior adesão de alunos. Contudo, apresentar a solução para um problema social é uma tarefa complexa. Ela exige observar o local e a finalidade para a qual a política pública é destinada”, declara Natália.

Tema atual

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