Antes de ingressarem novamente no universo acadêmico, Adriane e Bonmann tiveram de definir os cursos de graduação que poderiam se adequar mais facilmente às suas preferências e necessidades atuais. A escolha aconteceu, no mínimo, de maneira inusitada. “A Adriane é pedagoga e dirige uma escola de educação infantil. Desde que nos conhecemos, conversamos e trocamos muitas ideias, algumas sobre relacionamentos de pessoas. Sempre gostei de estudar Psicologia e Filosofia e, quando optei por começar a cursar Pedagogia, sabia que queria compreender mais profundamente as particularidades do ser humano”, explica Bonmann, que é Administrador de Empresas por formação. Depois de Adriane ter aberto um educandário, em parceria com uma prima, questões administrativas e burocráticas passaram a fazer parte de seu dia a dia e ela, então, resolveu matricular-se no curso de Administração para buscar aprendizados formais.
“Buscamos alternativas para nos conectarmos com as pessoas”
Embora exista um polo da Univates na cidade de Garibaldi, o casal estuda, na maior parte do tempo, em regime EAD. Uma vez ao mês, o gerente de relacionamentos desloca-se até Lajeado, onde participa de seminários com seus colegas de curso. “Espero ansiosamente pelos encontros presenciais. Debater, filosofar, eu diria, sobre assuntos pertinentes à minha área me enriquece de uma maneira muito especial”, conta Bonmann. Adriane acompanha o marido em suas viagens periódicas e, enquanto ele está em sala de aula, ela aproveita para desfrutar da infraestrutura da Universidade. “Gosto de ficar na biblioteca, realizando tarefas da faculdade. Às vezes, na parte da tarde, participo de oficinas que são oferecidas na Instituição”, relata.
O casal afirma conseguir aplicar os aprendizados absorvidos na graduação EAD em suas realidades cotidianas. “Buscamos, além do conhecimento, alternativas para nos conectarmos com as pessoas, para fazer do mundo um lugar melhor de se viver”, revela Bonmann. Adriane procura formas de enriquecer o trabalho que desempenha na escola. “Nosso educandário chama-se Saber Ser. Não escolhemos esse nome por acaso. Acredito que, se pudermos aproveitar a educação formal que estamos recebendo, teremos todas as ferramentas necessárias para transformar a sociedade”, elucida.
Segundo Adriane, “sementinhas iniciais já foram plantadas e estão dando frutos”. Bonmann acredita que uma segunda graduação pode lhe fornecer aprendizados que vão além do âmbito profissional. “Percebo, por exemplo, que meus colegas preocupam-se com questões de trabalho mesmo, mas, para a gente, a faculdade representa algo mais complexo. Buscamos, essencialmente, informações capazes de fomentar o debate, a troca de ideias”, finaliza.
