As atividades do primeiro ano como projeto de extensão autônomo do Bullying nas Escolas: interlocuções com a educação em e para direitos humanos estão encerradas. Cerca de 300 crianças do 2º ano do ensino fundamental e 150 alunos do 7º, 8º e 9º anos de 12 escolas de Lajeado participaram de diversas atividades entre rodas de conversa, oficinas e grupos de estudo. Além disso, outras duas escolas foram atendidas por meio do Projeto Acolher e da Residência Pedagógica.
“Assim, as intervenções do projeto mantiveram-se reverberando entre todos os sujeitos envolvidos”, explica.
A professora ressalta também que o projeto não abordou o crime do bullying de forma direta, mas aprofundou os melhores valores e sentimentos humanos. Isso aconteceu especialmente na etapa inicial do ensino fundamental, para que não se chegasse à consequência do crime. Assim, a reflexão buscou a perspectiva da educação em e para direitos humanos, incluindo especialmente estudantes de graduação como mediadores nos processos de intervenção comunitária e acadêmica, a fim de possibilitar a interlocução entre diversos saberes.
Na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Vida Nova o grupo realizou roda de conversa, uma peça teatral e intervenção pedagógica. Segundo a diretora da escola, Vivian Zuffo, as atividades foram muito importantes, pois os professores da EMEF enfrentam dificuldades para combater o bullying nas escolas. “Esse trabalho veio para realizar ações e reflexões sobre a prática”, afirma. Na EMEF Vida Nova, 220 alunos foram beneficiados com as pelas ações.
