O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da aluna do curso de Letras Marcela Fischer foi o primeiro da Universidade do Vale do Taquari - Univates a ser apresentado em inglês. A defesa ocorreu na manhã de ontem, dia 12. O trabalho, intitulado “O ensino da compreensão da ironia na Educação Infantil: uma abordagem pragmática”, usou uma metodologia desenhada pelo grupo de pesquisa da professora Elizabeth Nilsen, da University of Waterloo, no Canadá, que esteve na banca por videoconferência.
Eu me sinto muito honrada e feliz por ser pioneira de uma banca com uma convidada internacional. Essa escolha, com toda certeza, foi muito importante para minha vida acadêmica, pois foi um passo além que pude dar e abrir esse caminho para outros alunos que tenham interesse em realizar bancas com convidados internacionais Marcela Fischer
A professora Kari destaca a autonomia e a iniciativa da aluna. “Foi ela quem descobriu o experimento e iniciou os contatos com a professora Elizabeth Nilsen”, conta. “Experiências de internacionalização sempre são desafiadoras. É tão bom perceber que podemos estar conectados com o mundo e discutir temas importantes abordados nos TCCs com pessoas de outros países, saber o que pensam e estudam, enriquecendo o nosso trabalho, engrandecendo nossa vida pessoal pelas trocas e ampliando as percepções sobre as nossas áreas de atuação”, conclui Marcela.
Sobre a pesquisa
Para dar conta desse tema, Marcela desenhou uma metodologia que previu testagens e intervenções didáticas, no campo teórico da Pragmática em interface com a Psicolinguística.
A estudante explica que esses testes avaliaram três aspectos: a compreensão e percepção do contexto linguístico, da intenção do falante e do comportamento do falante. “A aplicação dos testes se deu em dois momentos. Primeiro foi aplicado um pré-teste nos grupos formados para essa pesquisa, um grupo de aplicação e outro de controle. No grupo de aplicação foram trabalhadas as oficinas e no grupo de controle foi somente aplicada a testagem, não sendo feita nenhuma outra intervenção. Após foi aplicado novamente um pós-teste nos dois grupos”, conta.
Nos 50 anos do curso de Letras, mais uma fronteira se cruza, mais longe chegamos e mais laços se estreitam. É a linguagem que nos torna tão diferentes e, ao mesmo tempo, tão iguais Kari Lúcia Forneck