Os protetores faciais estavam com número limitado para a demanda exigida. Assim, a maneira do Tecnovates auxiliar nessa necessidade da região é realizando essa força-tarefa em seus laboratórios.
O protocolo mais adequado no momento é que seja assegurada a possibilidade de desinfecção das face shields após a utilização. Em razão disso, foi feita avaliação, com o Centro Tecnológico de Pesquisa e Produção de Alimentos (Laboratório de Química), sobre a possibilidade de ser realizado um processo de desinfecção do EPI. Seguimos uma prática utilizada em unidades básicas de saúde, nas quais os protetores faciais foram higienizados com solução de ácido peracético. Esse procedimento possibilita que o profissional reutilize seu EPI em seus atendimentos Simone Stülp
O laboratório testou dois modelos de produção, com impressora 3D e utilizando o acrílico em corte a laser. No dia 24 de março a primeira unidade foi concluída, e a produção em maior escala, que será feita com as impressoras, começou. O laboratório estima a produção em média de cinco unidades de face shield por dia para cada impressora. Até o momento 50 peças foram produzidas, com mais 50 esperadas até o fim de semana. O Tecnovates tem à sua disposição duas impressoras da Univates operadas pelo funcionário Glauber Röhrig - uma do parque tecnológico e a outra do curso de Design - e equipamentos de parceiros - duas impressoras em Teutônia comandadas por Rangel Scheeren Wahlbrink e Waldo Luiz Costa Neto e duas em Lajeado, uma manuseada por Luis Guilherme Spohr, da empresa Fluxo 3D, e a outra por Christian Wildner -, totalizando seis máquinas empenhadas na fabricação. Mediante a grande demanda, o Tecnovates está em busca de parceiros que tenham impressoras 3D à disposição, de pessoas que possam realizar trabalho voluntário e de doação de materiais necessários.