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Boa notícia, Coronavírus, ODS

Estudantes de Medicina da Univates atuam no combate ao coronavírus

Por Lucas George Wendt

Postado em 11/05/2020 14:21:30


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Antes mesmo de se graduarem, estudantes de Medicina da Universidade do Vale do Taquari - Univates têm o desafio de lidar profissionalmente com a perspectiva da crise sanitária que o mundo enfrenta atualmente. No dia 20 de março o Ministério da Educação publicou a Portaria nº 356, que dispõe sobre a atuação dos alunos dos cursos da área da saúde no combate à Covid-19 (coronavírus). As ações são estendidas aos cursos de Medicina (a estudantes dos dois últimos anos), Farmácia, Enfermagem e Fisioterapia (a estudantes do último ano).

A especialidade de Pediatria tem como cenários de prática o Centro de Atendimento Materno-Infantil (Cami), em Estrela, e o Ambulatório de Especialidades Médicas, no campus da Univates. As áreas da Saúde da Mulher (Ginecologia e Obstetrícia) realizam atividades no Cami e no Hospital de Estrela, além de no Hospital Bruno Born (HBB), de Lajeado. A especialidade de Clínica Cirúrgica tem os estudantes atuando no Hospital de Estrela e no HBB. Uma frente de trabalho foi organizada no Call Center do setor de Marketing e Comunicação da Univates para que estudantes pudessem auxiliar no atendimento telefônico aos casos suspeitos de coronavírus. Urgência e Emergência têm como espaço o HBB e a UPA 24h, em Lajeado. Por fim, também na cidade, os estudantes desenvolvem atividades na UBS Montanha. 

“Todos os espaços têm feito a sua parte para receber os estudantes da melhor forma possível e com segurança”, garante a professora Maria Isabel Lopes, diretora do Centro de Ciências Médicas (CCM) da Univates, ao qual o curso de Medicina é vinculado.

A formação médica durante a pandemia

Eu nunca pensei que a gente fosse passar por isso. Não nessa proporção. Até quando surgiram os primeiros casos pensei que pudéssemos não ser atingidos tão diretamente”, explica Manoela. “Com certeza se torna um aprendizado, não só para nós, que estamos na faculdade de Medicina, mas para todas as pessoas e, especialmente, todos os profissionais da saúde. Espero que isso nunca se repita Manoela Michel Kohl

Luana também assegura que o cenário é desafiador. “Ninguém espera passar por algo assim durante a faculdade”. Ela comenta que a preocupação com a possibilidade de contágio é uma realidade. “Estamos mais expostos por estarmos dentro do hospital. É um local de risco, mas é o risco da profissão que escolhemos. Quem opta por cursar Medicina sabe que muitas vezes é preciso ignorar os próprios medos e seguir em frente para poder ajudar o próximo”. Para ela, a pandemia pode ajudar na preparação para o enfrentamento de cenários adversos. “Eventos desse tipo podem ocorrer a qualquer momento, então precisamos estar preparados”. 

A coordenação do curso de Medicina está à disposição dos estudantes, inclusive para discutir individualmente a interrupção dos estágios dos acadêmicos que não se sentem seguros em continuar. A maioria optou por seguir com as atividades. A Instituição fornece todos os equipamentos de proteção para os futuros médicos que estão atuando em diferentes frentes. “A Univates está conversando conosco sobre nossos medos e angústias, o que nos dá mais segurança para atuar”, finaliza Luana.

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