Um dos maiores potenciais econômicos do Brasil é o agronegócio. Além de servir como fonte de renda para diversas famílias, o mercado agroindustrial movimenta grande parte da economia do País. Embora ainda seja uma área com predominância masculina, o cenário vem mudando com o passar dos anos, com as mulheres conquistando seu espaço.
Filha de agricultores, Mirian vive uma vida ligada ao campo. Criada na agricultura, ela uniu a paixão e o desejo de aprofundar seu conhecimento. “Escolhi o curso de Ciências Biológicas para compreender os ecossistemas e como preservar os ambientes. Mesmo me mudando para a cidade, mantive o vínculo com a agricultura durante a faculdade, tendo atuado com agricultores nos projetos de extensão”, conta. Após finalizar o curso, Mirian ainda fez mestrado em Desenvolvimento Rural, e hoje está cursando doutorado em Desenvolvimento Rural e realizando pesquisas sobre a sustentabilidade na agricultura.
Protagonismo ligado ao conhecimento
De acordo com a estudante, o ingresso na cooperativa também foi um motivo para a mudança de planos em sua vida. “Antes de trabalhar na cooperativa, havia ingressado em Biomedicina. Quando comecei a trabalhar lá resolvi trancar o curso e ingressar em Administração, pois me encontrei como profissional e vi uma ótima oportunidade de crescimento. Depois disso, fiquei sabendo que a Univates iria disponibilizar o curso Técnico em Agronegócio, foi então que me inscrevi para complementar meus estudos e, assim, me tornar uma profissional melhor”, conta.
Para Daiane, a mulher sempre esteve inserida no agronegócio, porém nos últimos tempos vem buscando o protagonismo e a igualdade. “A mulher sempre esteve inserida no agronegócio, mas nunca foi protagonista dos negócios, sempre trabalhou de uma forma muito ferrenha. Hoje em dia vejo que as coisas estão mudando, muitas mulheres estão lutando pela autonomia e dividindo o espaço com os homens”, salienta.
Uma vida dedicada ao campo
Residindo no interior de Teutônia, Jaíne Sprandel tem a sua mãe como maior inspiração na agricultura. Como parte da terceira geração a trabalhar com o agronegócio, a estudante conta que precisou de estudo e dedicação para continuar com os negócios da família. “Desde pequena gosto da lida no campo, e optei por permanecer nesse meio. Hoje sou a terceira geração a estar trabalhando na propriedade da minha família. Muita coisa mudou nesse tempo, por isso fiz vários cursos de curta duração e agora decidi ingressar no Técnico em Agronegócio para ter mais conhecimento e auxiliar nas decisões que preciso tomar”, explica.
