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Diplomada em Jornalismo pela Univates publica em periódico internacional um artigo sobre quarta onda feminista no Brasil

Postado as 28/12/2021 13:48:46

Por Lucas George Wendt

Divulgação/Acervo pessoal



O artigo científico “Feminismo na Internet: como as redes sociais contribuem para o desenvolvimento da quarta onda feminista no Brasil”, de autoria da diplomada no curso de Jornalismo da Universidade do Vale do Taquari - Univates Amanda Cantú Rodrigues Soares e da professora doutora Jane Márcia Mazzarino, foi publicado recentemente na revista Contratexto, da Universidade de Lima, do Peru. 

O estudo desenvolvido por Amanda durante o curso de graduação buscou analisar como o uso das redes sociais contribui para o desenvolvimento da quarta onda feminista no Brasil. Dados como o aumento do número de pesquisas em plataformas on-line e a multiplicação de páginas de conteúdo feminista nas redes sociais destacam o crescente debate sobre o assunto e justificam o estudo. O artigo registra a evolução do movimento feminista, desde seu surgimento até a atual insurreição, e a forma como se formou. Para tanto, Amanda utilizou como método os estudos bibliográficos sobre feminismo e a análise do espaço virtual usado pelos movimentos sociais, bem como o estudo de caso do coletivo feminista brasileiro Não Me Kahlo. 

Também foram realizadas entrevistas com uma das fundadoras do grupo  e análise quantitativa das publicações na página coletiva no Facebook, durante os meses de janeiro a junho de 2019. Com base neste método, o estudo identifica a associação direta entre o atual feminismo, a insurreição e o uso das redes sociais, que são utilizadas como ferramentas de comunicação, organização e divulgação de conteúdos feministas. A pesquisa também aponta os benefícios e as dificuldades que o uso das mídias sociais agrega ao cenário atual do ativismo feminista. 

Reprodução/ContraTexto

“Sempre tive em mente que precisava de um tema sobre o qual eu realmente tivesse interesse. Primeiro porque tinha consciência de que era um trabalho longo, que eu passaria muito tempo fazendo, e segundo porque queria que fosse uma experiência legal, que me acrescentasse conhecimento sobre algo que fosse importante para mim, como pessoa e também como profissional”, destaca Amanda. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da estudante foi realizado considerando a produção de dois diferentes artigos científicos posteriormente. “O primeiro artigo é este que foi publicado, que é mais focado no processo de midiatização do movimento e na forma como as redes sociais influenciam no desenvolvimento da fase atual do feminismo. O tema do segundo artigo surgiu durante a produção do primeiro, que é a forma como as redes sociais e a violência de gênero foram estopins para a insurreição no momento atual do feminismo”. 

Experiência na Univates 

“Minha experiência na Univates foi muito importante para minha formação profissional e também pessoal. Foram mais de oito anos de curso, durante um período bastante importante da minha vida. Além do conhecimento adquirido em sala de aula, também pude abraçar oportunidades de aprender de diversas outras formas, e não apenas sobre o Jornalismo”, descreve Amanda, agora diplomada. 

“Em 2019, por exemplo, fui selecionada para o Geração Futura, que era um projeto do qual eu sonhava em participar desde o começo da minha graduação. Ele é realizado pelo Canal Futura, em parceria com algumas universidades. Por meio dele tive a oportunidade de aprender com grandes profissionais e também conhecer e conviver com estudantes do Brasil inteiro”, explica. A profissional destaca essa como uma das grandes experiências que teve a oportunidade de viver. 

Outras experiências muito importantes para a diplomada foram ter feito parte de duas gestões do Diretório Acadêmico dos Cursos de Comunicação Social e do Diretório Central de Estudantes (DCE), do qual teve a oportunidade de ser vice-presidente na gestão 2020. “Foram duas oportunidades incríveis de estar mais perto da política estudantil, de aprender e refletir sobre temas sociais, de me conectar com pessoas e de poder representar as demandas dos meus colegas”, revela Amanda. 

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