Utilizamos cookies neste site. Alguns são utilizados para melhorar sua experiência, outros para propósitos estatísticos, ou, ainda, para avaliar a eficácia promocional do nosso site e para oferecer produtos e serviços relevantes por meio de anúncios personalizados. Para mais informações sobre os cookies utilizados, consulte nossa Política de Privacidade.

Pesquisa concorre ao prêmio de descoberta científica do ano

Postado as 12/09/2022 19:34:24

Por Lucas George Wendt

Fique por dentro de tudo o que acontece na Univates, clique nos links a seguir e receba semanalmente as notícias diretamente no seu WhatsApp ou no Telegram

Ferraz et al

CLIQUE AQUI PARA VOTAR NO ESTUDO

Um estudo recentemente publicado por pesquisadores da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), da Universidade do Vale do Taquari - Univates e do Laboratório de Paleobiologia da Antártica e Patagônia do Instituto Antártico Chileno (Inach) chamou a atenção por encontrar, 70 anos depois, mais de 100 fósseis em um sítio paleontológico que estava perdido desde 1951 em Dom Pedrito, no sul do Rio Grande do Sul. 

A segunda edição do prêmio “Descobertas do Ano”, criado pelo site Aventuras na História, do Grupo Perfil, destaca quatro pesquisas que concorrem à categoria de “Descoberta do ano”. A redação do site indicou os principais nomes nas áreas da educação, entretenimento e audiovisual, por meio das categorias: Obra destaque; Livro infantil; Escritor do ano; Descoberta do ano; Obra do ano; Melhor Tiktoker; Melhor série baseada em fatos; Melhor filme baseado em fatos; Melhor produção documental; Destaque do ano; Melhor podcast; e Melhor podcast true crime. 

Na categoria “Descoberta do ano”, a pesquisa desenvolvida em parceria entre Unipampa, Univates e Ufrgs concorre com a recriação do rosto de Shep-en-Isis, múmia egípcia; com a descoberta de sarcófagos e “tesouros” de 2,5 mil anos no Egito; e com a identificação de sítio arqueológico ligado a quilombolas encontrado em obra do Metrô de São Paulo. Para votar, clique aqui. Os vencedores serão anunciados em cerimônia a ser realizada em breve. 

Ferraz et al

Os estudos relacionados à redescoberta do sítio em Dom Pedrito são desenvolvidos utilizando parte da estrutura do Laboratório de Paleobotânica e Evolução de Biomas do Museu de Ciências da Univates. O sítio fossilífero Cerro Chato é hoje objeto da pesquisa da mestranda Joseane Salau Ferraz na Universidade Federal do Pampa.  

Além da mestranda, a pesquisa tem envolvimento do professor doutor André Jasper, pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento (PPGAD) da Univates e coordenador do Laboratório de Paleobotânica; da doutora pelo PPGAD Joseline Manfroi; do pesquisador da Unipampa Felipe Pinheiro, orientador de Joseane; de Karine Pohlmann Bulsing, do Laboratório de Paleobiologia da Antártica e Patagônia do Inach; e da pesquisadora Margot Guerra-Sommer, do Instituto de Geociências da Ufrgs. 

Ferraz et al

Repercussão internacional 

A pesquisa desenvolvida com parceria da Univates também recebeu destaque, por seu ineditismo, na imprensa nacional e internacional, incluindo a National Geographic, um dos maiores veículos de comunicação do mundo. Nas diferentes edições da Nat Geo, a matéria foi publicada em francês, chinês e indonésio, por exemplo. A repercussão do estudo gerou centenas de publicações em diferentes canais de mídia pelo mundo e milhares de interações nas redes sociais. 

Lucas George Wendt

Saiba mais

Há cerca de 260 milhões de anos, antes mesmo dos primeiros dinossauros, estavam presentes as condições ambientais ideais para a preservação dos organismos que habitavam essa área no passado, os quais, por meio do registro fóssil, ficaram resguardados em finas camadas de rocha e, agora, aos poucos, vão sendo revelados.

A localidade onde os fósseis foram resgatados é conhecida como Cerro Chato, tendo sido descoberta e descrita pela primeira vez em 1951 por pesquisadores que realizavam mapeamento geológico no Pampa gaúcho. Naquela oportunidade, fósseis, especialmente de plantas, foram coletados e descritos, evidenciando desde então a importância do sítio fossilífero para a paleontologia nacional. Os recursos tecnológicos disponíveis na época, no entanto, não permitiram o referenciamento geográfico exato do sítio fossilífero, que teve sua localização perdida por sete décadas.

 

Logo ods