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Na Univates, Laboratório de Bioinformática e Bioquímica de Proteínas realiza estudos experimentais e computacionais

Postado as 14/09/2022 09:28:58

Por Lucas George Wendt

Divulgação/Univates

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Vinculado aos Programas de Pós-Graduação em Ciências Médicas (PPGCM) e em Biotecnologia (PPGBiotec) da Universidade do Vale do Taquari - Univates, o Laboratório de Bioinformática e Bioquímica de Proteínas (LabPro) é coordenado pelo professor doutor Luis Fernando Saraiva Macedo Timmers, também coordenador do PPGCM. A bioinformática, uma das linhas de pesquisa dos trabalhos do LabPro, é uma área da ciência que aplica técnicas computacionais para o estudo de dados biológicos. Isso permite que uma vasta quantidade de dados seja analisada de forma rápida e confiável, e ainda com custo muito menor.

Participam dos estudos no LabPro um pós-doutorando, Jeferson Camargo de Lima, três doutorandos, Débora Bublitz Anton, Bruno Dahmer e Boaz Avelar, e duas mestrandas, Ana Camini e Letícia Possamai, do PPGBiotec; quatro mestrandos no PPGCM, Tatiana Jung, Felipe Ruschel, Edisom Brum e Gustavo Cabral, dois alunos de iniciação científica com bolsas da Univates, Maria Luiza Zvirtes e Frantiesco Valgoi, e mais três alunos de iniciação científica voluntários, Lucas Baggio, Tiago Fischer e Luiz Felipe Polanczyk.

Além da coordenação de Timmers, o LabPro conta também com a coordenação do professor Rodrigo Ducati, que orienta o doutorando Magno Oliveira, no PPGBiotec, e uma bolsista de iniciação científica Andressa Siqueira. No total, estão diretamente envolvidos cerca de 15 estudantes em diferentes etapas de formação. 

Os projetos de pesquisas em desenvolvimento no LabPro são variados, abordando a bioinformática e a bioquímica em suas diferentes interfaces. Dentre as temáticas em desenvolvimento estão: 

- Planejamento de inibidores para a proteína Mpro de SARS-CoV-2 por meio de técnicas in silico e in vitro - estudo de doutorado de Débora Anton, coorientada pela professora da Univates Dra. Marcia Goettert;

- Planejamento de inibidores para a proteína ENR da bactéria Helicobacter pylori por meio de técnicas in silico e in vitro - estudo de mestrado de Ana Camini, coorientada pela professora da Univates Dra. Claucia Fernanda Volken de Souza;

- Avaliação do potencial alergênico das proteínas Tyrp 2 e Tyrp 3 do ácaro Tyrophagus putrescentiae - estudo de mestrado de Tatiana Jung, coorientada pelo professor da Univates Dr. Guilherme Liberato da Silva; 

- Planejamento de inibidores da enzima purina nucleosídeo fosforilase humana candidatos a fármacos contra doenças autoimunes - estudo de mestrado de Letícia Possamai, coorientada pelo professor da Univates Dr. Rodrigo Ducati;

- Prospecção de bactérias degradadoras de plástico - estudo de doutorado de Bruno Dahmer, coorientado pelo professor da Univates Dr. Gustavo Reisdörfer. 

Julia Amaral

Timmers explica que todos os projetos desenvolvidos no Laboratório de Bioinformática e Bioquímica de Proteínas envolvem metodologias computacionais (bioinformática) e experimentais para a melhor compreensão de processos biológicos. “Como exemplos de contribuição de alguns projetos para a área de Biotecnologia e Ciências Médicas estão a proposição de metodologias para a identificação de candidatos a fármacos para covid-19 e H. pylori, e, na área ambiental, o projeto voltado para a identificação de proteínas com potencial para degradar plástico”, detalha. 

O Laboratório conta com colaborações de diferentes instituições, sendo elas: Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade da Carolina do Norte (EUA) e Universidade de Tubingen (Alemanha). 

Dentre as publicações já feitas pelo grupo, uma pesquisa coordenada por Timmers, que mapeou 109 mutações no SARS-CoV-2, foi publicada na Scientific Reports Nature em 2021. 

A pesquisa na Univates 

A Univates tem 35 projetos de pesquisa vinculados aos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, quatro projetos de pesquisa vinculados ao Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari - Tecnovates e em torno de 49 projetos de pesquisa que recebem fomento externo. 

O trabalho científico de uma Instituição e de seus pesquisadores é contínuo, ou seja, suas descobertas, quando observadas na totalidade, permitem compreender o conjunto do trabalho realizado. É desta forma que a ciência avança: aos poucos, com cada trabalho funcionando como a peça de um quebra-cabeça que completa um cenário de pesquisa. E que pode abrir margem para mais perguntas.

Diferentes equipes trabalham produzindo conhecimento científico. Entre pesquisadores e estudantes – bolsistas de iniciação científica, de mestrado e de doutorado –, são cerca de 500 pessoas diretamente envolvidas buscando na ciência as respostas para a solução de problemas coletivos e de inquietações de pesquisa individuais.Todos os dias as equipes de pesquisa da Univates divulgam seus achados em publicações periódicas científicas nacionais e internacionais. 

Divulgação/Univates

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