O Simpósio Internacional Diálogos na Contemporaneidade, evento tradicional na Universidade do Vale do Taquari - Univates, já tem datas para acontecer em 2023: de 17 a 19 de abril. Estudantes de graduação e pós-graduação, professores, artistas, profissionais das diversas áreas do saber e demais interessados são convidados a refletir sobre o tema “Decolonialidades: vozes, territórios e existências”.
Saiba mais sobre o evento
O Diálogos é um evento que ocorre a cada dois anos e tem como desafio repensar a realidade contemporânea nas suas interlocuções com diversas áreas do conhecimento, em especial com as Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas. Esta edição do evento abraça o tema “Decolonialidades: vozes, territórios e existências”, para dialogar sobre como as subjetividades são afetadas pela estrutura de poder colonial e como resgatar vozes e pensamentos capturados pelas narrativas hegemônicas.
O evento tem como objetivos oportunizar espaços de discussão sobre a importância das decolonialidades e de seus impactos na produção científica, cultural, tecnológica e humanística; promover espaços de troca, de manifestações artísticas, de construção coletiva do saber; dialogar com diferentes áreas do conhecimento em torno das vozes, dos territórios e das existências que compõem a diversidade. Em torno dessas interfaces gravitarão os diálogos, as produções acadêmicas, os grupos de trabalho, as manifestações artísticas e outras atividades que farão parte da programação.
A coordenação geral do evento em 2023 é da professora doutora Kári Lúcia Forneck. “Desde sempre, o Diálogos tem se constituído espaço importantíssimo para o debate acerca das complexidades do mundo contemporâneo”, explica a docente. Ao longo das edições, já foram abordadas temáticas como a tecnociência, os tempos líquidos, o transculturalismo, a transitoriedade do tempo e do espaço, a busca pelo comum, entre outros temas que atravessam a formação de sujeitos críticos e atentos a seu papel na sociedade. “É na riqueza de debates como esses que se concretiza uma formação humanística plena”, complementa ela.
