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Para a estudante Marlisa Terezinha Azevedo (60), de Teutônia, estudante do curso Técnico em Enfermagem da Univates, a opção por estudar se deu por já estar envolvida no cuidado de familiares doentes. Ela afirma: “essa escolha me permite continuar ajudando as pessoas. Atualmente estou na reta final do curso, faltando apenas três disciplinas e o segundo estágio. Mesmo com meus 60 anos de idade, decidi retomar as atividades escolares após um longo afastamento”.
Segundo a gestora Janaina, a maior presença de adultos mais velhos no Ensino Superior representa uma confirmação do que os estudos sobre carreira vêm apontando: variação ou mudança de carreira ao longo da vida, podendo um indivíduo ter de três a cinco carreiras diferentes ao longo da vida. “Segundo, aponta que a Univates está preparada para receber diferentes públicos, conseguindo tornar o ambiente acolhedor tanto para o jovem quanto para pessoas mais maduras que veem na universidade uma possibilidade de realização pessoal e profissional”, complementa ela.
“Se para os jovens o ensino técnico e superior é um caminho para a inserção no mercado de trabalho, para esse público muitas vezes é a realização de um sonho e a conquista de algo pelo qual batalharam ao longo da vida, o que torna essa caminhada ainda mais emocionante e cheia de significado. Além disso, a experiência profissional e a maturidade desse público são fatores que agregam muito para a caminhada dos jovens. Então, essa pluralidade em sala de aula certamente torna o processo de ensino ainda mais enriquecedor”, observa a gestora, que também sugere aos mais jovens: “a minha dica é: se você tem um colega mais ‘maduro’ no seu curso, aproveite esse networking para fortalecer competências comportamentais e socioemocionais que são muito valorizadas pelas empresas, e que muitas vezes são aprendidas por meio da experiência”.
Saiba mais
A participação de adultos mais velhos no Ensino Superior demonstra que nunca é tarde para buscar o conhecimento e alcançar novos objetivos. Sua presença desafia estereótipos relacionados à idade e reforça a ideia de que a educação é um direito fundamental que deve estar acessível a todas as pessoas, independentemente da fase da vida em que se encontram.
Esses indivíduos trazem consigo experiências valiosas, enriquecem o ambiente acadêmico, inspiram outros a buscar a educação ao longo da vida e contribuem para o desenvolvimento econômico e social. Portanto, é fundamental incentivar e valorizar a participação ativa de adultos mais velhos nas instituições de ensino superior, promovendo um ambiente educacional diversificado e inclusivo.