“Fui forçada a entender o que era racismo e me adaptar para passar despercebida. Como diz a pesquisadora Joice Berth: não me descobri negra, fui acusada de sê-la”. Em o “Pequeno Manual Antirracista”, a escritora Djamila Ribeiro propõe reflexões que convidam os leitores a repensarem suas próprias concepções sobre raça e privilégios. Motivada pelo mesmo desejo de reverter as injustiças sociais e construir um mundo mais igualitário para todos, a Universidade do Vale do Taquari - Univates também vem realizando ações para combater o racismo estrutural no ambiente universitário.
O Manual Antirracista foi tema da segunda edição do Fórum Racismo Estrutural e suas Implicações no Ambiente Universitário, que aconteceu de agosto a outubro. “O encontro reuniu professores e funcionários dispostos a assumir sua responsabilidade no combate ao racismo. Uma das participantes sugeriu fazer um vídeo com excertos do texto do livro de Djamila. O vídeo, coincidentemente, ficou pronto no Mês da Consciência Negra. É importante frisar, no entanto, que a Univates discute a temática durante o ano todo”, explica a professora Morgana Domênica Hattge, coordenadora do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão.
Divulgação Univates Acreditamos que o vídeo pode ser um disparador para o debate, suscitando reflexões importantes, desacomodando as pessoas que o assistem. O fato de ele ter sido produzido pelos colegas da Instituição mostra o quanto cada um de nós precisa se envolver com o tema
Fernanda pontua que, “para combater o racismo estrutural na universidade, devemos questionar as nossas aulas, os nossos eventos e os nossos processos de seleção, além de propor novos cenários”. Com base na reflexão da colega, Morgana pondera: “Djamila Ribeiro nos ensinou que o primeiro passo para enfrentar o racismo é reconhecer sua existência. E isso nós já fizemos”.
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