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Todo o material pode ser conferido no Sistema Brasileiro de Biodiversidade (SiBBr) e no Sistema Global de Biodiversidade (GBIF). Com isso, todas coleções biológicas da Univates - mastofauna (mamíferos), herpetofauna (répteis), Herbário do Vale do Taquari (HVAT) (plantas), ictiofauna (peixes), ornitofauna (aves) - estão on-line, disponíveis para quem quiser acessar e, assim, contribuindo para atividades de ensino e pesquisa.
O acervo do HVAT também integra o Instituto Nacional Ciência e Tecnologia (INCT) “Herbário Virtual da Flora e dos Fungos”, criado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. Desde 2016, o HVAT integra o principal banco de dados botânicos, Index Herbariorum (IH), um sistema de indexação internacional de herbários que é gerenciado pelo Jardim Botânico de Nova Iorque (New York Botanical Garden - NYBG). Além do Index Herbariorum e do INCT “Herbário Virtual da Flora e dos Fungos do Brasil”, o HVAT integra a Rede Brasileira de Herbários e a Rede de Herbários do Rio Grande do Sul.
Números disponibilizados no SiBBr
- Coleção de Botânica (Herbário) – 7.166 tombos
- Coleção de Zoologia – Invertebrados: o acervo de zoologia de invertebrados ainda está sendo catalogado, contando atualmente com 46.302 espécimes, correspondentes a 11.582 tombos.
- Coleção de Zoologia – Vertebrados: 14.273 espécimes da coleção de zoologia de vertebrados (ictiofauna, herpetofauna, avifauna e mastofauna), correspondendo a 1.936 tombos.
- Coleção de Paleontologia – 1.620 exemplares paleobotânicos (coleção de Paleobotânica) e 101 stubs paleobotânicos.
A importância das coleções
Para o pesquisador e professor doutor André Jasper, o MCN foi imprescindível para a continuidade de pesquisas. “Não é possível desenvolver pesquisa científica na área da paleontologia ou da paleobotânica sem que o objeto da pesquisa esteja registrado como parte de um acervo de uma instituição”, explica o pesquisador. No Brasil, a extração de fósseis, bens da União, é permitida unicamente para fins de pesquisa. “São bens comuns, não posso tê-los em casa. Isso é crime, inclusive”, comenta. “Para qualquer publicação que eu encaminhe ou para qualquer análise que eu faça é necessário ter o material registrado”, explica Jasper. Os itens organizados em coleções permitem que seja possível rastreá-los, e as coleções podem receber a visita de pesquisadores de todos os lugares do mundo que estejam trabalhando com pesquisas similares.
O Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr) é uma plataforma on-line que pretende reunir a maior quantidade de dados e informações existentes sobre a biodiversidade do Brasil. Seu objetivo é apoiar a produção científica e processos de formulação de políticas públicas e tomada de decisões associadas à conservação ambiental e ao uso sustentável dos recursos naturais, por meio do estímulo e facilitação à digitalização, publicação na internet, integração de dados de livre acesso e uso de informações sobre a biodiversidade brasileira.
Cenário global
Com o SiBBr, o governo brasileiro atende a uma recomendação da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB), dao qual o Brasil é um dos países signatários, no que concerne à integração e disponibilização de informações sobre biodiversidade. O projeto é associado à Plataforma Global de Informação sobre Biodiversidade (GBIF, na sigla em inglês), a maior iniciativa multilateral de acesso virtual a informações biológicas de aproximadamente 60 países. O GBIF soma mais de 570 milhões de registros de espécies provenientes de 766 instituições. Assim, com o SiBBr, o Brasil integra o maior esforço global para conhecer melhor a biodiversidade do planeta e disponibilizar gratuitamente as informações existentes.
Saiba mais sobre as coleções do MCN
O MCN conta atualmente com laboratórios de pesquisa nas áreas de Acarologia, Arqueologia, História Regional e Institucional, Botânica, Ecologia e Evolução e Paleobotânica e Evolução de Biomas. A existência das coleções, no entanto, precede a criação do espaço. Em 1985, quando iniciou a oferta do curso de Ciências Biológicas pela Instituição, docentes já se preocupavam com a organização de uma coleção didática para atender as necessidades das aulas práticas dos estudantes.
Aos poucos, ao longo dos 15 anos seguintes, foram formadas as coleções de Zoologia, Botânica e Paleobotânica (disponibilizadas on-line) e o acervo na área da Arqueologia. Conforme os itens foram aumentando em quantidade e em diversificação de finalidade, houve a necessidade de dividir as coleções entre as didáticas e as científicas.
Tudo isso demandava espaço físico próprio para as atividades, o que foi possível em 2001, quando o Museu passou a ocupar o espaço onde está sediado, no Prédio 8. O Centro de Memória, Documentação e Pesquisa da Univates (CMDPU), localizado no Prédio 9, foi incorporado ao Museu de Ciências em 2016, ampliando as áreas de atuação, com enfoque na preservação das fontes históricas regionais.
