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Ciência, Pesquisa

Nota técnica elaborada com contribuição da população local apresenta extensão da cheia do Rio Taquari em setembro de 2023

Por Lucas George Wendt

Postado em 23/02/2024 09:28:30


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O trabalho, no entanto, não parou por aí. Ainda em 2023, equipes das duas universidades, por meio da prática de ciência colaborativa com a população local, convocaram a comunidade para auxiliar na compilação das informações sobre os pontos que a água alcançou em diferentes cidades da região. Com o envio dos registros pelo WhatsApp de onde a água do Rio Taquari (e afluentes) chegou, foi criado um “Mapa Cidadão”.

Imagem ampliada:

 

A participação popular foi importante para o processo de calibração e validação desse modelo, que gerou como produto um mapeamento regional das áreas impactadas pela cheia de setembro de 2023 no Vale do Taquari, auxiliando em curto prazo os mapeamentos municipais, acessos e liberação de recursos pós-desastres, trabalhos técnicos e científicos correlatos. Em médio prazo, espera-se explorar novos estudos científicos, novas metodologias de mapeamento e participação social que permitam aprimorar os modelos, além de tornar sensível à premissa da cultura de prevenção na sociedade. Em médio/longo prazo, espera-se que o mapeamento regional auxilie como instrumento para a tomada de decisões e (re)planejamento urbano. 

O que é a ciência cidadã?

A atividade é uma oportunidade de a população local participar do processo científico. A ciência cidadã, também conhecida como “ciência participativa” ou “ciência comunitária”, é uma abordagem colaborativa na qual o público em geral, muitas vezes sem formação científica formal, participam ativamente do processo científico. 

Isso envolve a coleta, análise e interpretação de dados científicos, bem como a contribuição para a formulação de perguntas de pesquisa e a disseminação dos resultados. No caso em específico a comunidade local do Vale do Taquari e de áreas do entorno que foram afetadas pela cheia puderam participar munindo os pesquisadores com dados que, sem a participação das pessoas, seriam de difícil acesso devido à amplitude do mapeamento que está sendo proposto.

Imagem: Comparação entre a mancha de inundação gerada por meio de simulação hidrodinâmica e os pontos coletados em campo 

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