O médico especialista em antidoping Eduardo Henrique De Rose
foi a atração do primeiro evento da programação da Semana Acadêmica do
curso de Educação Física da UNIVATES. Em uma palestra, realizada na
noite de 31 de maio, ele abordou a ocorrência de doping no esporte.
------A apresentação de De Rose foi um passeio pela história da humanidade. Conforme o médico, no ano 700 A.C., a utilização de substâncias para melhorar a performance dos atletas já era constatada entre os competidores das primeiras Olímpiadas, na Grécia. Porém, antes disso, já havia a indicação do uso de efedrina como estimulante entre trabalhadores do Império Chinês.
------Segundo De Rose, os primeiros casos de doping no esporte foram identifcados no ano de 1890, com o uso de substâncias como a estricnina (em pequenas doses), a efedrina e a cocaína. Conforme o palestrante, os ideais de fraternidade entre os povos e esporte pelo esporte, adotados nas Olimpíadas Modernas iniciadas em 1896, foram durante atingidos durante os Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936. O embate nas pistas e quadras entre a Alemanha de Adolf Hitler e nações como os Estados Unidos passou a representar também um jogo de forças onde surgiam os primeiros sinais da 2ª Guerra Mundial. “Quando se trocou a filosofia da amizade pela política do esporte, deu-se a deixa para o ingresso do doping. O importante não é mais o competir, mas sim, a vitória”, comentou.
------ Ao final da 2ª Guerra, substâncias como os esteróides anabolizantes, criadas para ajudar na recuperação de vítimas de campos de concentração, despertaram também a atenção de fisiculturistas devido aos efeitos que proporcionavam. Conforme De Rose, a mobilização para coibir o doping nos Jogos Olímpicos iniciou em 1964, em sua edição em Tóquio. Em 1967, o Comitê Olímpico Internacional formou uma comissão médica para impedir a utilização de substâncias que alteram o desempenho dos atletas. Desde então, os quatro primeiros colocados de todas as provas olímpicas são obrigados a fazer o exame anti-doping. De Rose também tratou do futuro do doping no esporte.
------Natural de Porto Alegre, De Rose tornou-se uma das maiores autoridades no assunto antidoping. Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (SBME) por duas gestões, atualmente é presidente honorário da Confederação Pan-americana de Medicina do Esporte (Copamede), past-president da International Federation of Sports Medicine (Fims) e membro do seu Comitê Executivo. Também integra as comissões médicas do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e da International Amateur Athletic Federation (IAAF), além de atuar como consultor da International Federation of Body Building (IFBB) e integrar diversas outras organizações desportivas no Brasil e no exterior.
------A Semana Acadêmica do Curso de Educação Física prossegue nos dias 14, 15 e 16 de junho, com apresentação de trabalhos científicos desenvolvidos por acadêmicos da UNIVATES; Oficina de Dança, ministrada pelo professor Fernando Campani; Oficina de Tênis, ministrado pelo professor Haroldo Zwetsch Júnior, e Noite de Integração no Parque do Imigrante, a cargo do Diretório Acadêmico.
------Foto: De Rose é autoridade no assunto. Crédito: Daniel Silveira.
Fonte: Assessoria de Comunicação
------A apresentação de De Rose foi um passeio pela história da humanidade. Conforme o médico, no ano 700 A.C., a utilização de substâncias para melhorar a performance dos atletas já era constatada entre os competidores das primeiras Olímpiadas, na Grécia. Porém, antes disso, já havia a indicação do uso de efedrina como estimulante entre trabalhadores do Império Chinês.
------Segundo De Rose, os primeiros casos de doping no esporte foram identifcados no ano de 1890, com o uso de substâncias como a estricnina (em pequenas doses), a efedrina e a cocaína. Conforme o palestrante, os ideais de fraternidade entre os povos e esporte pelo esporte, adotados nas Olimpíadas Modernas iniciadas em 1896, foram durante atingidos durante os Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936. O embate nas pistas e quadras entre a Alemanha de Adolf Hitler e nações como os Estados Unidos passou a representar também um jogo de forças onde surgiam os primeiros sinais da 2ª Guerra Mundial. “Quando se trocou a filosofia da amizade pela política do esporte, deu-se a deixa para o ingresso do doping. O importante não é mais o competir, mas sim, a vitória”, comentou.
------ Ao final da 2ª Guerra, substâncias como os esteróides anabolizantes, criadas para ajudar na recuperação de vítimas de campos de concentração, despertaram também a atenção de fisiculturistas devido aos efeitos que proporcionavam. Conforme De Rose, a mobilização para coibir o doping nos Jogos Olímpicos iniciou em 1964, em sua edição em Tóquio. Em 1967, o Comitê Olímpico Internacional formou uma comissão médica para impedir a utilização de substâncias que alteram o desempenho dos atletas. Desde então, os quatro primeiros colocados de todas as provas olímpicas são obrigados a fazer o exame anti-doping. De Rose também tratou do futuro do doping no esporte.
------Natural de Porto Alegre, De Rose tornou-se uma das maiores autoridades no assunto antidoping. Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (SBME) por duas gestões, atualmente é presidente honorário da Confederação Pan-americana de Medicina do Esporte (Copamede), past-president da International Federation of Sports Medicine (Fims) e membro do seu Comitê Executivo. Também integra as comissões médicas do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e da International Amateur Athletic Federation (IAAF), além de atuar como consultor da International Federation of Body Building (IFBB) e integrar diversas outras organizações desportivas no Brasil e no exterior.
------A Semana Acadêmica do Curso de Educação Física prossegue nos dias 14, 15 e 16 de junho, com apresentação de trabalhos científicos desenvolvidos por acadêmicos da UNIVATES; Oficina de Dança, ministrada pelo professor Fernando Campani; Oficina de Tênis, ministrado pelo professor Haroldo Zwetsch Júnior, e Noite de Integração no Parque do Imigrante, a cargo do Diretório Acadêmico.
------Foto: De Rose é autoridade no assunto. Crédito: Daniel Silveira.
Fonte: Assessoria de Comunicação
