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Pesquisa, Pós-graduação

Projeto de pesquisa utiliza diferentes ferramentas para o controle biológico de ácaros

Por Lucas George Wendt

Postado em 16/08/2022 14:41:12


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A professora doutora Liana Johann, do Programa de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais Sustentáveis (PPGSAS) da Universidade do Vale do Taquari - Univates, realiza na Instituição um projeto de pesquisa que utiliza ferramentas experimentais, morfológicas e moleculares para aprimorar o controle biológico de ácaros. 

O projeto de pesquisa iniciou suas atividades em 2021 e continuará até 2024, com o objetivo de estabelecer uma linha de estudos que ainda não está consolidada na Univates ? a associação de análises morfológicas, experimentos e ferramentas moleculares ? e que carece de ampliação no Brasil. Vinculada ao projeto institucional, a docente dispõe de uma bolsa de produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para desenvolver um segundo projeto, abordando o uso dessas ferramentas para a seleção de um grupo do ácaro predador Phytoseiulus macropilis (Phytoseiidae) com maior potencial de controle do ácaro-rajado. 

Sendo assim, para a implantação de um programa de controle biológico é essencial selecionar predadores resistentes aos agrotóxicos utilizados nos sistemas agrícolas e avícolas e que sejam capazes de controlar de forma efetiva e constante as espécies de pragas ? aspecto no qual se insere o projeto desenvolvido por Liana, que se propõe a identificar, reconhecer, verificar e relacionar as diferenças morfológicas, moleculares e biológicas das principais espécies fitófagas, hematófagas e predadoras dos sistemas agrícolas e avícolas, relacionando à resistência aos agrotóxicos. 

No momento, a pesquisadora e sua equipe estão coletando ácaros em diferentes partes do Rio Grande do Sul e identificando diferenças moleculares e morfológicas de populações do predador. “Meu objetivo final é identificar uma população de Phytoseiulus macropilis que tenha mais condições de predação e disponibilizá-la para uma biofábrica”.

A docente explica que em 2021 foi publicado um trabalho que estabeleceu que diferentes populações de Phytoseiulus macropilis, por exemplo a gaúcha, a de São Paulo e a da Argentina, têm diferenças genéticas. “Talvez nossa análise possa se refletir na identificação de maior ou menor potencial biológico desse ácaro”, projeta Liana. “Existem poucos acarologistas trabalhando com biologia molecular no Brasil e usando essas informações para relacionar com características biológicas”, revela.

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