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O Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari é um ambiente de inovação, de iniciativa da Universidade do Vale do Taquari - Univates, que conta com o apoio de entidades públicas e privadas. Junto ao Tecnovates está a Incubadora Tecnológica da Univates - Inovates.
No ecossistema de tecnologia, empreendedorismo e inovação do Vale do Taquari, que se conforma com a existência do Tecnovates, estão reunidas mais de 100 empresas, dentre aquelas que já tiveram vínculo e as atuais 81 empresas vinculadas. O conjunto de pessoas vinculadas diretamente ao Parque ou às empresas relacionadas soma cerca de 500 pessoas.
O Parque oferece a pessoas e empresas nacionais e internacionais estrutura para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), principalmente nas áreas de tecnologia de alimentos, tecnologias ambientais e energéticas e tecnologias em saúde e bem-estar, tendo como suporte as tecnologias da informação e da indústria criativa.
Atualmente o Tecnovates tem:
Pré-incubadas - 18 empresas
Incubadas - 16 empresas
Associados externos - 3 empresas
Residentes - 21 empresas
Graduadas não residentes - 14 empresas
Projetos de P&D - 9 empresas
O Tecnovates tem quatro focos de atuação: a residência de negócios que querem fazer parte do ambiente de inovação; a associação externa de empresas, para aqueles que querem compartilhar experiências e conviver com o ambiente de inovação; a incubação de negócios, para aqueles que querem levar adiante suas ideias e consolidar negócios inovadores; e projetos de pesquisa e desenvolvimento e serviços tecnológicos, para parceiros que querem avançar em soluções para seus problemas tecnológicos ou desenvolver novos produtos, serviços, metodologias ou processos inovadores.
Ensino
O Tecnovates é um dos espaços que prestam suporte às atividades de ensino na Universidade, sendo acessado por estudantes dos cursos de graduação e técnicos de diferentes áreas. Disciplinas de diferentes cursos, como Administração Financeira II, Economia Industrial e Projeto Audiofônico e Audiovisual de Comunicação, acontecem vinculadas ao Parque, atraindo estudantes, professores e empresas parceiras para atividades em conjunto. Iniciativas como a Clínica Jurídica e os Desafios Aula+ também promovem a interação dos estudantes com o Parque.
Pesquisa
Durante a pandemia de covid-19, ainda em 2020, a BRF doou R$ 100 mil ao Tecnovates para o desenvolvimento de estudos e projetos relacionados à covid-19 e à saúde pública. O valor foi investido em três pesquisas. A Univates também tem 35 projetos de pesquisa vinculados aos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, acontecendo parte deles com o apoio da estrutura do Parque - uma forma de o Tecnovates mediar a produção de conhecimento científico em diferentes áreas.
Comunidade
O Tecnovates mantém iniciativas em parcerias com empresas da região. Uma delas é, por exemplo, a Certel, com quem o Parque discutiu recentemente a criação de uma plataforma digital para a empresa, na qual se envolveram estudantes e professores da área de Ciências Exatas e Engenharias (CEE); um projeto de criação de um sistema de informações gerenciais para podas na rede elétrica, que também tem envolvimento de estudantes e professores do CEE; e, por fim, no curso de Engenharia Civil, estudantes estão trabalhando uma problematização determinada pela fábrica de artefatos de concreto da Certel.
Redes
O Tecnovates é uma das entidades que integra a Rede de Inovação do Agronegócio (Riagro-RS), que surge com o propósito de acelerar processos de desenvolvimento de spin-offs, startups e seus negócios nascentes vinculados ao agronegócio, ao lado de corporações relevantes e associações de produtores do Rio Grande Sul. A Riagro-RS foi lançada no dia 9 de março, no palco principal da Expodireto, em Não-Me-Toque. A iniciativa é liderada pelo Parque Científico e Tecnológico da Pucrs (Tecnopuc). Durante a 45ª Expointer, realizada recentemente, empresas vinculadas ao Tecnovates apresentaram seus cases no RS Innovation Agro - espaço do evento dedicado aos atores e parceiros da Rioagro-RS.
Conexão
Um levantamento realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), mostra a evolução da disseminação de parques tecnológicos no país. As informações foram divulgadas em 2021 pelo Parque Tecnológico de São José dos Campos. Nos últimos 10 anos, o número de parques tecnológicos em operação no Brasil saltou de 20 para 55, uma alta de 175% no período. A maior parte desses parques está localizada na região Sul do país, 28 no total. Dezenove estão na região Sudeste, sete na região Nordeste, três no Centro-Oeste e um na região Norte.
Desde o lançamento da plataforma, em setembro de 2020, a rede já conta com franqueados que abrangem mais de 350 cidades, atuando diretamente no campo com produtores e empresas. O objetivo da Campear é alcançar todo o território nacional até o final do ano. Para isso, conta com o apoio e a estrutura do Tecnovates.
Como fazer parte do Tecnovates
Os interessados podem fazem parte do Tecnovates das seguintes formas:
- novos empreendimentos podem candidatar-se para os processos de incubação na Inovates - Incubadora Tecnológica da Univates;
- empresas interessadas em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e/ou serviços podem participar por meio do Edital para Pesquisa e Desenvolvimento;
- interessados em se tornar uma empresa residente do Tecnovates, bem como nos serviços prestados pelos diversos laboratórios, devem contatar a gestão do Parque na sala 103 do Prédio 20, pelo e-mail tecnovates@univates.br ou pelo telefone (51) 3714-7017.
A Inovates - Incubadora Tecnológica da Univates foi instituída em dezembro de 2003, como um órgão ligado à Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional, com o apoio da Prefeitura Municipal de Lajeado. Tem como alvo empreendimentos de produção e prestação de serviços que se caracterizam pelo conteúdo tecnológico e pela inovação de seus processos e resultados.
O PMT/VT deu origem, em 2004, ao Unianálises. Atualmente, os laboratórios não mantêm vínculo direto com o Parque, no entanto seguem contribuindo para a qualificação da produção de alimentos e fármacos e para a redução do impacto ambiental no Vale do Taquari e, mais recentemente, em Nova Mutum/MT.