Utilizamos cookies neste site. Alguns são utilizados para melhorar sua experiência, outros para propósitos estatísticos, ou, ainda, para avaliar a eficácia promocional do nosso site e para oferecer produtos e serviços relevantes por meio de anúncios personalizados. Para mais informações sobre os cookies utilizados, consulte nossa Política de Privacidade.

Professora que leciona em Timor-Leste programa retorno ao Brasil

Postado em 26/11/2012 16h57min

Por -

A professora e socióloga do Centro de Ciências Humanas e Jurídicas (CCHJ) da Univates, Shirlei Mendes da Silva, foi selecionada para lecionar durante o ano letivo de 2012 na Universidade Nacional de Timor-Leste (UNTL). Ela envia notícias periódicas das atividades desenvolvidas nesse país e programa seu retorno ao Brasil.

Confira o último relato:

Tradição e despedidas

Em visita ao Mercado de Tais de Díli descobre-se muitas especificidades culturais de Timor-Leste. Com relação à cultura material, predomina o comércio de tais, que são tecidos tradicionais do país, feitos à mão pelas artesãs locais. Mas também há tais industriais. Os de maior valor cultural são os tais artesanais, feitos de algodão natural, encontrados nas casas sagradas ou usados nas festas de casamento. Os padrões ou desenhos variam de região para região, e o valor econômico agrega o tipo de tecido usado e o tipo de padrão dos desenhos. Existem tais feitos especialmente para solenidades especiais, eventos oficiais do governo ou de instituições privadas, sendo entregues como forma de homenagear a pessoa que o recebe.

Nesta semana termino minhas atividades contratuais na UNTL. O final do semestre se aproxima, e, como manda a tradição em Timor-Leste, os visitantes são homenageados de forma solene. Tenho recebido vários tais dos alunos e também nas reuniões da Faculdade de Ciências Sociais e da Reitoria. Receber um tais é sempre uma honra.

E após quase 10 meses em convívio, chega a hora de fazer um balanço da experiência de viver neste(a) pequeno(a) país/ilha oriental, berço de tantas lutas e palco de um genocídio que exterminou mais de 200 mil pessoas. Mas este é um assunto para escrever durante a longa viagem de volta ao Brasil.

 

Shirlei Inês Mendes da Silva

de Díli, Timor-Leste

Notícias Relacionadas