Campo de futebol da Univates: uma obra estruturada para a preservação do meio ambiente
Postado em 07/02/2013 09h29min
Por Ana Paula Vieira Labres
A cada elaboração de projetos de expansão do câmpus da Univates a preocupação com o meio ambiente também está entre as principais prioridades da Instituição. Fruto disso são as diversas obras que implementam conceitos e tecnologias sustentáveis e que, além de preservarem a natureza, também oferecem mais conforto aos usuários. Muitas delas contam com isolamento térmico; sistema de reaproveitamento da água; sistema de aquecimento solar, entre outros itens.
Exemplo de mais uma obra que visa a ações em prol do meio ambiente é a construção do campo oficial de futebol da Univates, localizado ao lado do Complexo Esportivo. O feito contará com arquibancadas para acomodar cerca de quatro mil pessoas. Embaixo dessa estrutura serão edificados laboratórios para diferentes cursos, salas de aula e vestiários. Também haverá iluminação para jogos televisionados, conforme padrão exigido pela Fédération Internationale de Football Association (Fifa), permitindo que os alunos do Curso de Educação Física possam utilizá-lo no turno da noite, e pista atlética e espaços para práticas de salto à distância, salto em altura, arremesso de disco, de dardo e martelo. “Além do Curso de Educação Física, outros cursos ou setores da Univates poderão utilizar esses espaços para atividades físicas e de recreação, havendo também a possibilidade de serem ocupados em competições regionais ou nacionais, uma vez que a estrutura assim permitirá”, enfoca o Pró-Reitor Administrativo da Univates, Oto Moerschbaecher.
Outro grande diferencial da obra é a instalação de uma cisterna de concreto com capacidade para armazenar 80 mil litros de água da chuva, utilizada para irrigar a grama do campo de futebol e das áreas de jardinagem da Univates. O sistema já é utilizado na Arena do Grêmio e será utilizado no estádio do Internacional, o Beira-Rio.
O coordenador-adjunto do Setor de Engenharia e Manutenção da Univates, Pedro Israel Pereira, explica que “a água captada nas calhas dos prédios do Complexo Esportivo desembocará na cisterna e a irrigação da grama será alimentada por uma bomba hidráulica”.
O projeto do campo de futebol é realizado pela Engenheira Agrônoma Maristela Kuhn, responsável por também cuidar do gramado da Arena do Grêmio e do Estádio Beira-Rio.
A construção do campo ocorrerá por etapas. No momento, ela possui 12 centímetros de brita. Após receberá 30 centímetros de areia e até o próximo mês de março a grama será plantada e a iluminação instalada. Além disso, nos fundos do campo de futebol até a encosta do rio Taquari foram delimitadas as Áreas de Preservação Permanente (APPs). O próximo passo é a realização de ações de reflorestamento, como a plantação de árvores nativas.
Texto: Ana Paula Vieira Labres
Ana Paula Vieira Labres
Ana Paula Vieira Labres
Ana Paula Vieira Labres
Ana Paula Vieira Labres