A ampliação do Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari (Tecnovates), que já começa a ganhar forma com a preparação do terreno para a construção da nova estrutura, contará com atividades diferenciadas. Uma delas é a construção de um prédio que acomodará laboratórios nas áreas de biologia, biotecnologia e de química de alimentos, e uma microusina de leite e derivados. O outro módulo proporcionará espaços para as empresas do Parque alocarem seus departamentos e suas áreas de pesquisas e de desenvolvimento.

Para o diretor administrativo do Tecnovates, Eloni José Salvi, a ampliação do Parque Tecnológico incentivará as empresas a criarem produtos que serão novidades no mercado. “Além disso, agregará valor a esses produtos, gerando uma cadeia de produção nova na economia regional, com a contratação de mais pessoas; salários melhores; e a conquista de novos mercados. Espera-se que tenhamos nova dinâmica na economia da região a partir do que será feito no Parque Tecnológico”, acrescenta Salvi.

Mas, além de tecnologia e inovação, a nova infraestrutura do Tecnovates amplia-se com conceitos sustentáveis. Também conta com uma cisterna para armazenar água da chuva, que será reaproveitada para a descarga dos vasos sanitários e para a limpeza dos pisos. Além disso, a obra disporá de tratamento de efluentes, que, por meio de um equipamento, filtrará a água, a qual desaguará limpa na natureza.

Outro diferencial do prédio são a instalação de brises para que não ocorra incidência direta do sol; ventilação cruzada e paredes com isolamento térmico. Para a arquiteta responsável pela obra, Camila Blatt Mirapalhete, o objetivo principal é alcançar o desenvolvimento satisfazendo as necessidades do presente sem comprometer as futuras gerações. “Por isso, além de economicamente viáveis, as obras que a Univates vêm desenvolvendo protegem o meio ambiente e melhoram a qualidade de vida das pessoas envolvidas ou influenciadas pelas suas atividades”, enfatiza Camila.

Os recursos financeiros para consolidação do projeto do Tecnovates são provenientes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Governo Federal, por meio do BNDES, da Prefeitura Municipal de Lajeado, da Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (SCIT-RS) e da Fuvates - mantenedora da Univates.

 

Texto: Ana Paula Vieira Labres