A partir deste sábado, dia 16, poderão ser conferidas na Univates, de forma simultânea, duas exposições fotográficas sobre o Projeto Rondon. Estarão em evidência as duas últimas operações do Projeto, coordenadas pelo Ministério da Defesa e que contaram a participação voluntária de professores e alunos da Univates. A primeira exposição, que começou no dia 4 de março, ocorre até o dia 25 deste mês, no Espaço Arte do Prédio 8. Já a segunda mostra pode ser conferida no Espaço Arte do Prédio 11 a partir deste sábado, com duração até o dia 30 de março.

A primeira exposição é intitulada “Projeto Rondon - Lição de vida e de cidadania” e retrata curiosidades do interior do sertão nordestino e o trabalho desenvolvido pelos oito alunos da Univates na Operação Canudos, ocorrida de 12 a 27 de janeiro, em Paulistana, no Piauí. Já a mostra que ocorre no Espaço Arte do Prédio 11 destaca os oito acadêmicos que participaram da Operação Açaí desenvolvida em julho do ano passado, no Pará. Esses alunos, mais dois professores, estiveram por quase duas semanas no município de Curralinho, na Ilha do Marajó, distante cerca de 130 km de Belém, capital do estado. A exposição que retrata o Pará terá, além das fotografias, um varal em que estarão dispostas as camisetas amarelas usadas pelos acadêmicos da operação com mensagens de agradecimentos da comunidade local aos rondonistas.

A coordenadora do Projeto Rondon na Univates, Dorli Schneider, que já participou de seis operações do Rondon em diferentes municípios brasileiros, destaca que a participação oportuniza aos acadêmicos vivenciarem na prática o trabalho em grupo, além de exporem o que aprendem na graduação. O outro professor que participou das duas operações, Rafael Rodrigo Eckhardt, lembra que o Projeto Rondon reforça a função da universidade ao promover a integração dos menos favorecidos a partir de novas oportunidades, mas sem deixar de lado os seus costumes e tradições.

Um dos participantes, o diplomado em Jornalismo pela Univates, é Cristiano Wildner, de Venâncio Aires. Ele integrou o grupo da Operação Açaí e destaca que a participação no Rondon desperta o trabalho voluntário, mas acima de tudo: “gera a motivação tão necessária para auxiliar a pensar e trabalhar ainda mais pelas potencialidades dos Vales do Taquari e Rio Pardo, mas também de querer um país mais justo e igual”.

Em ambas as operações foram desenvolvidas atividades ligadas à educação ambiental, à inclusão digital, à alfabetização, aos veículos de comunicação, a materiais informativos, ao desenvolvimento de trabalho cooperativo, de artesanato e de turismo. Além disso, também foram realizadas oficinas sobre limpeza de caixas de água, finanças familiares, separação de resíduos e criação de hortas.