Inovação é o carro chefe das economias mundiais, diz presidente do Corecon
Postado em 02/08/2013 14h34min
Por Ana Paula Vieira Labres
A Univates sediou, na manhã desta sexta-feira, dia 2, o encontro “Instrumentos Econômicos para o Desenvolvimento Empresarial”, que trouxe renomados profissionais da área da economia. Entre eles, esteve o presidente do Conselho Regional de Economia do Rio Grande do Sul (Corecon) do Rio Grande do Sul, Leandro de Lemos, que palestrou sobre “Economia da Inovação no Ambiente Empresarial”.
No início de sua fala, Lemos fez uma analogia com o esporte, relatando que os jogadores da equipe de vôlei do Brasil, na década de 80, possuíam estatura baixa se comparados com os atuais atletas. “Se relacionarmos com a atualidade, os jogadores eram considerados amadores. Nos últimos 20 anos muitas mudanças ocorreram. Hoje, eles contam com a ajuda de nutricionistas, equipamentos modernos e mais tática. Assim é na economia. Como nos preparamos para ser competitivos e inovadores?”, indagou ele.
Uma das respostas, para Lemos, é mirar no futuro. E essa é uma das funções dos economistas: ter previsões estatísticas do que possa acontecer futuramente e examinar os ambientes nacional e internacional. “Quando falamos em Brasil, sabemos do seu crescimento veloz. O país dobra, em quatro anos, o seu Produto Interno Bruto (PIB). Somos a sétima economia do mundo e o quinto país mais industrializado do planeta. Somos uma potência econômica”, ressaltou.
No entanto, esse crescimento rápido gerou muita confusão nas estradas, nos aeroportos, e muitos problemas sociais. Segundo estatísticas, o Brasil é o 58º em inovação científica no planeta. “O país cresceu engordando para os lados, diferentemente de uma atleta”, comparou Lemos, acrescentando que a inovação é o carro chefe das economias mundiais. “Inovar é fundamental, não é apenas um modismo. As empresas precisam disso para serem competitivas”, completou ele.
Para o presidente do Corecon, a economia tem uma realidade nova, diferente do que os autores tradicionais da área escreveram há mais de cem anos. “Um exemplo é a Economia da Informação, na qual a internet quebrou paradigmas de processo industrial, como é o caso do Google. Lá, eles querem celebrar a criatividade. O chefe não anda de terno e gravata e, sim, de bermuda”. Lemos também falou sobre a Economia do Conhecimento e que os parques tecnológicos integrados às universidades, como será o Tecnovates da Univates, são o segredo do sucesso.
A programação teve continuidade com as palestras “Impactos Econômicos nas Empresas advindo de demandas judiciais”; “Instrumentos Econômicos e Estatísticos Aplicados às Empresas”; e “Instrumentos Econômicos e Financeiros aplicados às Empresas”. O evento foi organizado pela Associação dos Economistas dos Vales do Taquari e Rio Pardo (Assevales) e pelo Conselho Regional de Economia do Rio Grande do Sul (Corecon), com apoio do Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari (Tecnovates) da Univates.
Texto: Ana Paula Vieira Labres
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