Com o objetivo de desmistificar pensamentos comuns sobre espécies animais consideradas pragas urbanas, o Museu de Ciências Naturais (MCN) da Univates promove a exposição “Pragas urbanas: dificuldades e desafios na relação homem-ambiente”. A mostra pode ser conferida na sala 100 do Prédio 8 até o fim do mês de março.

A exposição busca alertar a comunidade de que a maioria das espécies consideradas pragas – como morcegos, ratos e mosquitos, por exemplo – somente tornam-se prejudiciais em um ambiente desequilibrado, em que são criadas condições para que elas se proliferem além do comum. As principais causas desses desequilíbrios são a falta de saneamento básico e o acúmulo de lixo, o que faz com que essas espécies tenham muito alimento disponível e sua reprodução torne-se mais fácil.

Na mostra podem ser conferidas espécies de morcegos e ratos, além de uma espécie de mosquito que pode ser observada por meio de microscópio. Animais como pombos e cupins também são abordados na exposição como espécies consideradas pragas urbanas.

Conforme a coordenadora do Museu, a bióloga Miriam Kronhardt, o objetivo da exposição é que as pessoas reflitam sobre qual é a ação delas que auxilia esses animais a se transformarem em pragas urbanas, pois são criadas condições para que eles se desenvolvam. “Algumas mudanças em nossos hábitos diários podem colaborar para controlar essas pragas, mesmo que algumas questões sejam de âmbito público e governamental. Por exemplo, melhorar o saneamento básico e não deixar acúmulos de lixo nas casas”, explica.

A mostra é gratuita e aberta a todos os interessados. Escolas podem agendar visitas pelo telefone (51) 3714-7000, ramal 5504, ou pelo e-mail mcn@univates.br. Visitas da comunidade em geral podem ser feitas nos turnos manhã e tarde até o dia 27 de fevereiro. A partir dessa data, o Museu de Ciências Naturais estará disponível nos três turnos a todos os interessados.

 

 

Texto: Tuane Eggers