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Estudantes prestigiam peça sobre obras de Mário Quintana

Por Nathália Braga

Postado em 23/04/2014


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Mais de 400 alunos de escolas da região assistiram, na tarde desta quarta-feira, dia 23, à peça “Esconderijos do Tempo”, do grupo teatral Máschara. Alusiva aos 20 anos da morte do poeta gaúcho Mário Quintana, a atividade ocorreu no auditório do Prédio 7 da Univates. Estudantes com mais de 12 anos de sete escolas e do Curso de Aprendizagem – Assistente Administrativo para Pessoas com Deficiência da Univates prestigiaram o espetáculo escrito por Dulce Jorge e Cléber Lorenzoni.

Entre as instituições presentes estavam as escolas municipais de Ensino Fundamental (EMEFs) Pedro Welter, Guido Arnoldo Lermen e Porto Novo, além do Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, do município de Lajeado. As EMEFs Edgar da Rosa Cardoso, de Fazenda Villanova, Pedro Jorge Schmidt, de Estrela, e a Escola Estadual de Educação Básica São Francisco, de Progresso, também marcaram presença no evento.

À noite, o mesmo palco recebeu novamente a apresentação, que foi prestigiada por acadêmicos e pessoas da comunidade em geral.

 

Saiba mais sobre a peça

Inspirada nas obras de Quintana, a obra se originou em 2006, ano do centenário do escritor. Os criadores do espetáculo compraram todos os livros do poeta e os colocaram em uma sala para iniciar a leitura. Os poemas de Quintana foram numerados e, com uma lista, Dulce e Lorenzoni definiam onde cada poesia se encaixaria na peça.

Conhecimentos sobre o escritor e informações constadas em entrevistas auxiliaram os autores na elaboração do roteiro. Começaram a escrever uma história, em sequência lógica, baseada na vida de Quintana. Dentre as curiosidades sobre o poeta, destacam o nascimento em Alegrete, a mudança a Porto Alegre, o fato de não ter casado e adorar falar de morte e solidão, por conta do estado depressivo em que vivia.

Quintana morreu sob os cuidados de uma sobrinha, sozinho, num quarto de hotel. Os criadores da peça selecionaram poemas concordantes com as situações da vida do escritor e juntavam com a realidade vivida. A dupla não imaginou que o espetáculo tomaria as proporções atuais, com tanto sucesso pelo Estado.

Num enredo de solidão, seis artistas compõem o elenco, com personagens retirados das obras de Quintana.

 

 

Texto: Nathália Braga

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