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Intercâmbio na Colômbia encanta acadêmica de Ciências Biológicas

Postado em 09/02/2015 17h23min

Por Nathália Lauxen

Mesmo antes de ingressar no curso de Ciências Biológicas (Licenciatura), Carolina Ely Schneider sustentava o desejo de fazer intercâmbio. Inicialmente, a acadêmica pensava em estudar na Europa, porém, ao pesquisar sobre demais países, percebeu que a Colômbia correspondia a seus objetivos.

Carolina viajou no semestre 2014B e, por cinco meses, a aluna e funcionária do Museu de Ciências Naturais (MCN) da Univates estudou na Universidad Pedagogica Nacional (UPN), localizada na capital do país, Bogotá, que tem convênio com a Univates. Com ela, outras duas estudantes da Instituição embarcaram para intercâmbio na UPN.

Uma das conquistas da futura bióloga foi a facilidade de adaptação. Ela cita o cientista Charles Darwin: “para sobreviver é necessário adaptar-se”, brinca. Embora não falasse o idioma local, espanhol, em poucos dias aprendeu a se comunicar. A primeira prova prestada na universidade ocorreu 20 dias após se instalar em Bogotá.

A miscelânea cultural existente na capital do país, consequência das oportunidades de trabalho e estudo, atraiu a atenção da acadêmica. Segundo ela, em geral, a cultura colombiana se assemelha à brasileira por conter traços indígenas. Porém, a gastronomia apresenta diferenciais marcantes. “Há muitos tipos de frutas, o que me fascina. Os preços são justos, então, comia muitas frutas por lá, e sinto falta disso aqui”, explica.

Durante a estadia, viajou para outros locais da Colômbia. Esteve no estado de Tolima, visitou as cidades de Medellín, Cáqueza, o mar do Caribe, em Santa Marta, e o Páramo de Sumapaz, reconhecido como o maior páramo – ecossistema característico de países andinos, do mundo.

Entre as observações de Carolina sobre os métodos de ensino, está a utilização de poucas ferramentas tecnológicas. “Estudei em universidade pública, que não tem recursos iguais aos da Univates. Lá, eles usam poucos recursos tecnológicos, como datashow, por exemplo. Com apenas quadro branco e canetas, os professores lecionam aulas incríveis, e é possível aprender muito, mesmo que de forma tradicional”, relata.  Ao mesmo tempo que aproveitou a experiência, a aluna ressalta a importância da estrutura física da Univates. “Para nós, alunos, é excelente”, destaca.

Carolina relembra as amizades feitas durante o intercâmbio e cita ter se surpreendido com o tratamento recebido dos colombianos. “Eles são muito humanizados, estavam sempre dispostos a tudo para ajudar. Fiz amigos que vou levar para a vida toda”.

Além de a experiência agregar conhecimentos na percepção profissional, também modificou pensamentos e impressões pessoais da estudante. Conforme ela, o intercâmbio aprimorou sua visão de mundo relacionada à convivência com pessoas e formas de atuar na profissão. “Afirmei que o professor não pode depender de recursos tecnológicos para conseguir ensinar. Sim, é ótimo ter recursos diferenciados, mas não deve se apoiar somente nisso, e sim nos conhecimentos próprios e em formas diferentes de expor conteúdos”, analisa.

Viajar para outras nações integra os desejos de Carolina. Sonha em conhecer o Peru, o México e a Venezuela, por apreciar a cultura de outros povos. Porém, antes de embarcar rumo ao exterior, ela planeja visitar mais lugares do Rio Grande do Sul e do Brasil.

Texto: Nathália Lauxen

Carolina fez intercâmbio na Universidad Pedagógica Nacional

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Durante o intercâmbio, Carolina viajou para outros locais da Colômbia além de Bogotá

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Carolina com colegas de grupo no Maior Páramo do Mundo, Páramo de Sumapaz

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Durante o intercâmbio, Carolina viajou para outros locais da Colômbia além de Bogotá

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Museu Nacional da Colômbia

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Com uma planta Magnolideae no Jardim Botânico Celestino Mutis

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Durante o intercâmbio, Carolina viajou para outros locais da Colômbia além de Bogotá

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