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Estudo analisa as contribuições do Parfor para os professores participantes

Postado em 07/04/2016 09h31min

Por Ana Amélia Ritt

O Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) é uma ação do Ministério da Educação (MEC) que implementa uma política nacional de valorização de profissionais da educação. O acesso dos docentes aos cursos do Parfor se dá por meio da oferta de turmas especiais em cursos de Licenciatura. As contribuições dessa política pública para a melhoria das práticas pedagógicas de professores que atuam na Educação Infantil foram o tema da dissertação de mestrado de Juraciara Paganella Peixoto, mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino (PPGEnsino) da Univates.
 
Com base em quatro entrevistas com professores da rede pública municipal de Educação Básica, Juraciara focou nas aprendizagens e mudanças das práticas pedagógicas a partir do Parfor. A investigação foi realizada no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Campus Bento Gonçalves (IFRS-BG), situado na serra gaúcha.
 
Segundo a pesquisa, entre os benefícios do Parfor está a mudança na dimensão cultural do professor, possibilitando o conhecimento e a valorização de outras culturas. “A partir dos conhecimentos teóricos analisados e viagens de estudo realizadas durante o curso, as entrevistadas visualizaram a possibilidade de fazer atividades diferentes, as quais estimulam o conhecimento e a reflexão acerca de culturas diferentes. Relataram, ainda, a importância que essas viagens tiveram para que conhecessem e se apropriassem de outras culturas para, por meio do conhecimento, aproximarem os seus alunos de diversas realidades”, explica Juraciara. Além disso, as contribuições resultaram em mudanças nas práticas pedagógicas, aulas modificadas, incentivo à prática da pesquisa e aprimoramento do Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação.
 
A dimensão pessoal de cada professora foi outro ponto que teve destaque na pesquisa. Com o tempo, seus receios, motivados pelos anos de afastamento das universidades, deram espaço à autoconfiança gerada a partir da acolhida dos professores formadores do Parfor e das próprias colegas - estas em iguais condições. “No espaço de interação em que medos e desejos se confundiam, dúvidas e certezas se justificavam, nasceu a cumplicidade, que permitiu àquelas professoras alimentarem seus sonhos, seguirem em frente e ultrapassarem as dificuldades”, afirma a pesquisadora.
 
Texto: Ana Amélia Ritt
 

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