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Educação Inclusiva

Postado em 24/05/2016 09h27min

Por Artur Dullius

A universidade, a partir de suas três dimensões – ensino, pesquisa e extensão –, contribui para as políticas de inclusão educacional. Como papel primário, o ensino necessita cada vez mais de estratégias que promovam a preparação do corpo docente. Profissionais carecem de auxílio na construção e adaptação de atividades e conteúdos que permitam a aprendizagem e o desenvolvimento de todos os estudantes.
 
Na Univates, esse serviço já é disponibilizado para os docentes. Por meio do Laboratório de Aprendizagem (Uniapren), a Instituição realiza a habilitação dos professores, dando suporte para que promovam e auxiliem no processo de inclusão laboral. O laboratório trabalha na adaptação de materiais didático-pedagógicos, tendo em vista o atendimento a alunos com dificuldades de aprendizagem ou deficiência, pela inserção de imagens que buscam resumir o conteúdo, cativar a atenção e facilitar o entendimento.
 
Segundo a psicopedagoga da Univates, Aline Valdameri, a declaração de deficiência é feita pelos próprios estudantes ainda no processo seletivo. Assim que aprovado e matriculado, o acadêmico é encaminhado para o Atendimento Psicopedagógico. “O atendimento é feito para constatar as dificuldades e necessidades do aluno. Nós conversamos com os estudantes para saber quais são as dificuldades e as necessidades dele, para poder auxiliar na aprendizagem”, destaca. Após o processo de constatação, o professor, que tem a responsabilidade de conduzir a aprendizagem do estudante, recebe subsídios para trabalhar com os acadêmicos em sala de aula.
 
Leonardo De Ross Rosa, coordenador do curso de Educação Física, bacharelado, é um dos docentes da Univates que já utilizou o serviço oferecido pelo Uniapren. Professor da disciplina de Esporte Adaptado, o profissional encaminhou os materiais de aula para adequação e ressaltou o resultado apresentado. “O material ficou muito bom. A adaptação teve ótimo resultado, pois a didática ficou bem acessível, e a aluna atendida conseguiu dar a resposta esperada”, afirma Rosa.
 
Inserção de imagens em conteúdos escritos e adaptações de slides foram algumas das mudanças feitas visando a facilitar o entendimento da acadêmica Andrieli Machado. De fácil sorriso no rosto, a estudante de 24 anos lembra dos motivos da escolha da graduação em Educação Física. “Quando estava no Ensino Médio, sempre era muito elogiada pelos professores devido ao meu engajamento nas aulas de Educação Física”, comenta.
 
Aluna do professor Leonardo há dois anos, a acadêmica afirma que a adaptação possibilitou fazer a associação dos textos de forma mais fácil. “Há alguns textos que são muito longos. Então, eles colocaram imagens e eu consegui associar os conteúdos de forma mais fácil”, comenta Andrieli, destacando que sempre teve interesse pela leitura.
 
Texto: Artur Dullius
Leonardo em conversa com a psicopedagoga Aline

Artur Dullius

Estudante de Educação Física teve materiais adaptados pelo Uniapren

Artur Dullius

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