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Oscar 2018: 5 recados dos filmes indicados sobre discussões do mundo real

Postado em 20/02/2018


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Um Oscar conectado a discussões da vida real acontecerá no próximo dia 4, em meio a uma forte campanha feminista em Hollywood e após anos de protestos contra o conservadorismo da Academia.
 
Depois de dar seu maior prêmio em 2017 a "Moonlight", drama sobre um jovem negro e gay, a cerimônia expõe neste ano histórias mais sintonizadas ao contexto político da era Trump e do Brexit. "A forma da água", "Três anúncios para um crime" e "Dunkirk" estão entre elas.
 
Correm por fora os debates emocionais de "Lady Bird" e "Me chame pelo seu nome", dois retratos do amadurecimento em épocas distintas.
 
Seja em um episódio de tensão na Segunda Guerra ou nos dilemas de uma adolescente dos anos 2000, os filmes que brigam pelas estatuetas têm muito a dizer sobre o mundo atual.
 
Minorias e radicalismo:
 
Líder de indicações de um Oscar politizado, “A forma da água” é um doce conto de fadas sobre o amor impossível entre uma mulher e um ser aquático. Mas sua interpretação navega por mares mais profundos, e o filme tem sido visto como um ensaio sobre o papel das minorias e uma sutil denúncia sobre xenofobia na era Trump.
 
A parábola ambientada na Guerra Fria, nos anos 1960, une uma garota muda, uma mulher negra e um homem gay numa missão para salvar um monstro gigante e indefeso, um “estrangeiro” capturado em um país “do sul”.
 
A criatura é torturada e ameaçada por um vilão frio e militarista, a face do racismo e do sexismo contra os quais a sociedade de 2018 tanto luta.
 
“Três anúncios para um crime”, principal vencedor do Globo de Ouro, também tem sido relacionado à atmosfera da América de Trump.
 
Drama sobre a fúria de uma mãe contra uma polícia ineficiente após o estupro e assassinato de sua filha, a produção é centrada em um duelo entre cidadão e Estado. O rancor que leva ao radicalismo é marca de uma sociedade dividida retratada na história.
 
Leia mais em Oscar 2018.

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