Pesquisa realizada pelo Centro de Gestão Organizacional (CGO) no primeiro semestre de 2019 revelou alto índice de empregabilidade dos alunos na área afim do curso da faculdade. No total dos respondentes, 59% trabalham no ramo que estudam; 32,6% trabalham em outras áreas do conhecimento e apenas 8,4% não têm atividade profissional remunerada.
Fernanda Cristina Wiebusch Sindelar, vice-diretora do CGO, concorda com a abrangência do mercado profissional no campo da gestão e ainda salienta que, com a crise no mercado econômico, em nenhuma área está fácil conseguir um emprego. Mas, segundo ela, uma vantagem para os profissionais do ramo de gestão é que, de forma geral, conseguem se inserir em diferentes vagas de uma empresa. “A possibilidade de inserção profissional é maior. Então talvez isso facilite um pouco”, sinaliza a professora.
Associando a teoria com a prática
De acordo com Faleiro, a experiência profissional e acadêmica são complementares na formação do estudante. “O desenvolvimento de atividades profissionais na área de formação auxilia o aluno no entendimento de conhecimentos teóricos e na aproximação da teoria com as boas práticas de gestão”, afirma.
Ivana Graziele Gregory também frequenta o curso de Administração de Empresas da Univates e trabalha como Assistente Administrativo em uma empresa fabricante de bebidas. Do mesmo modo, a estudante acredita que trabalhar na área é importante pois é uma “oportunidade de se desenvolver enquanto profissional, ligando situações cotidianas com as teorias aprendidas, melhorando processos e a própria resolução de problemas”.
Saiba mais sobre o estudo
A pesquisa foi aplicada aos alunos dos cursos presenciais que integram o Centro para conhecer mais profundamente o perfil dos estudantes. Conforme Fernanda, que participou de todo o processo de elaboração, aplicação e coleta de dados, a intenção é entender melhor a realidade dos estudantes. “Aplicamos a pesquisa principalmente para conhecer os alunos e para pensar em futuros projetos que contribuam para a formação profissional. Além disso, pensando em possível reformulação curricular, se houver necessidade de mudanças”, explica.