O Planetário Móvel da Universidade do Vale do Taquari - Univates é um espaço de educação não formal que serve como complemento dos conteúdos de Astronomia já desenvolvidos nas escolas. As turmas do quinto ano da Escola Estadual de Ensino Fundamental (EEEF) Brígida do Nascimento, de Venâncio Aires, puderam desfrutar dessa vivência, acompanhados pelas professoras Karine Wessling e Fabiane Roseli Eichler.
A professora Karine conta que tudo começou com o estudo do livro “O Pequeno Princípe”. A partir da história, a turma explorou sobre os diferentes tipo de viagem: no tempo, geográficas ou nas leituras. A imaginação pôde ir tão longe que alcançou o Sistema Solar. Na aula, a turma produziu uma maquete com todos os planetas e o Sol. No material foram acrescentadas as “estrelas dos sonhos”, espécie de cápsulas do tempo nas quais cada aluno escreveu seus desejos.

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“Visando a complementar os estudos vivenciados em sala de aula, propus à turma que viajássemos até o campus da Univates para conhecer o Planetário, além de incentivar a ampliação dos objetivos e sonhos de vida, como a continuidade da vida acadêmica”, explica a professora Karine. A docente acredita que essa visita seja essencial para manter nos alunos o objetivo de seguir com os estudos. “Na maioria das turmas com as quais atuei é notório que, com o passar do tempo, diminui a perspectiva de crescimento e de sonhos”, conta.
Na visita os alunos puderam conhecer também a Biblioteca e o Teatro da Univates e tiveram a oportunidade de subir no palco, entrar nos camarins e observar os autógrafos, nas paredes, dos artistas que já se apresentaram por lá. Para a colega de Maria Eduarda, Evilin Yasmin Noll, a Biblioteca chamou a atenção.
“É um pouco parecida com a nossa biblioteca, mas a da Univates é muito maior. Tem até livros para as pessoas que não enxergam”, lembra. Conforme a professora Karine, durante o passeio muitos alunos expressavam a vontade de retornar à Univates.
No Planetário, os estudantes passaram pela experiência de viagem ao espaço. Maria Eduarda da Silva Munhoz, aluna do quinto ano, diz que a oportunidade foi muito legal. “Parecia que estávamos mesmo viajando no espaço. Vimos até as constelações”, destaca.