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Responsabilidade social

Cartas para Julieta: estudantes de Medicina desenvolvem projeto de apoio a mulheres em situação de vulnerabilidade

Por Nicole Morás

Postado em 06/10/2020 14:48:46


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Conscientes da realidade de mulheres em situação de vulnerabilidade social e motivadas a desenvolver um projeto para melhorar a vida das pessoas, três estudantes do curso de Medicina da Universidade do Vale do Taquari - Univates criaram o projeto Cartas para Julieta. A ideia surgiu a partir da preocupação com a subnotificação de casos de violência contra a mulher em Lajeado e da perspectiva de que nem todas as mulheres em situação de vulnerabilidade social têm acesso à internet.

Para Yasmin Iser, estudante do 5º semestre de Medicina, o projeto também contribuiu para uma formação humanizada e para os estudantes refletirem sobre o papel do médico.

Como futuros profissionais da saúde, a gente vai perceber que nem sempre a mulher vai chegar a uma consulta com o olho roxo. Ela poderá fornecer indícios de um abuso muito antes disso, como no caso de um abuso psicológico, por exemplo. Nós poderemos compreender como outras áreas, como a Psicologia e o Direito, atuam na mesma questão. E nós como futuras médicas podemos perceber até onde vai a nossa atuação e que podemos contar com profissionais dessas outras áreas no atendimento às mulheres vítimas de violência Yasmin Iser, estudante de Medicina

O nome do projeto

O nome do projeto Cartas para Julieta foi criado a partir da ideia de escrever cartas à mão. “Depois de termos decidido que o projeto seria assim, fomos em busca de nomes que chamassem a atenção das pessoas. Pensamos em Cartas para Marias, mas o nome ‘Cartas para Julieta’ nos conquistou mais, pois remete a uma história de amor que ultrapassou o tempo. E, no projeto, falamos de amor, tanto que o vídeo disponível no nosso Instagram remete a isso: que o amor pode ser muitas coisas, mas violento ele não é. Acolhimento também é uma forma de demonstrar amor, então escolhemos esse nome para que continuasse de acordo com o sentimento que queríamos que as cartas levassem às suas destinatárias”, afirma Kananda.

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