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Alunas visitam Casa de Passagem do Vale

Postado em 07/07/2008 00h

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Alunas, professora e advogada
visitaram a casa-abrigo

Alunas da disciplina Educação Física e Gênero, do curso de Educação Física, realizaram visita à Casa de Passagem do Vale recentemente. A idéia surgiu em sala de aula, quando o grupo discutia como a linguagem, nas suas diferentes formas de expressão, ensina sobre masculinidade e feminilidade. Ainda durante o semestre, a notícia de que uma empresa de assessoria jurícia de Porto Alegre teve ganho em um processo que moveu contra a Furacão 2000, gravadora da música "Um tapinha não dói", fez o grupo reforçar a discussão.

A professora Silvane Isse, que ministra a disciplina, convidou a advogada Silvia Feldens Wiehe, voluntária da Casa de Passagem, para conversar com os alunos sobre o trabalho da Casa e as situações de violência sofridas pelas abrigadas. “O debate foi muito interessante. Alguns alunos sugeriram que fôssemos conhecer o local e levássemos alguns donativos para ajudar”, observa a docente.

A visita de um grupo de alunas foi acompanhada pela advogada Sílvia e pela professora. “Foi uma experiência muito bacana. As alunas puderam ouvir as histórias das mulheres que estavam lá”, conta Silvane. Interessados em fazer doações ou entrar em contato com a equipe de voluntárias da Casa de Passagem podem ligar para os fones (51) 9145-4003 e (51) 3748-6912 – SOS Mulher.

*Saiba mais*

A Associação Casa de Passagem do Vale foi fundada em 16 de dezembro de 1998 e tem como objetivo principal acolher mulheres vítimas de violência doméstica e seus filhos menores que se encontram com a vida em perigo. O abrigo tem caráter regional e é mantido por meio de doações da comunidade e do convênio com 11 municípios, que são, atualmente: Lajeado, Arroio do Meio, Cruzeiro do Sul, Teutônia, Fazenda Vilanova, Bom Retiro do Sul, Nova Bréscia, Muçum, Capitão, Progresso e Imigrante.

A sede da Associação localiza-se num dos municípios referidos, em prédio alugado, não sendo seu endereço divulgado face ao sigilo necessário para segurança das vítimas. Para administrar essa Associação, a cada dois anos, é eleita uma diretoria formada por pessoas voluntárias. Para ser atendida na Casa, a vítima deve registrar ocorrência policial ou ser encaminhada pela Justiça ou Ministério Público.

Na Casa, há uma zeladora que atende as vítimas a qualquer hora do dia e da noite. Após, a vítima é atendida pela assistente social e pela psicóloga, ambas voluntárias. Durante a permanência na Casa, além do cuidado com os filhos, a mulher prepara as refeições e auxilia na limpeza do prédio.

Além disso, com o auxílio de outros voluntários, as crianças recebem atendimento pedagógico e as mulheres fazem laboterapia, como por exemplo, trabalhos manuais, trabalho na horta e na cozinha. Busca-se, assim, a reintegração da vítima no contexto social e no resgate da cidadania.


Fonte: Setor de Marketing e Comunicação

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