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Oficinas de Comunicação Ambiental ampliam contato com a natureza

Postado em 28/09/2012 09h07min

Por Tuane Eggers

Por meio de oficinas e vivências experimentais, o projeto de extensão Comunicação para Educação Ambiental da Univates busca sensibilizar a comunidade para uma relação de sustentabilidade com o ambiente. “Tentamos tirar as crianças e os professores da sala de aula para terem mais contato com a natureza, de forma lúdica e com menos conteúdo teórico”, explica a coordenadora do projeto, professora doutora Jane Mazzarino.

O projeto existe desde 2006 e já passou por diversas fases. Atualmente, o foco está em atividades realizadas ao ar livre, com crianças e adultos. São vivências baseadas em um método desenvolvido pelo escritor e educador americano Joseph Cornell, autor do livro “Vivências com a Natureza – Guia de Atividades para Pais e Educadores”.

Em quatro fases, são trabalhados os cinco sentidos: a primeira é a do entusiasmo; a segunda busca concentrar a atenção dos alunos; já a terceira é a de dirigir a experiência; enquanto a quarta fase é a de compartilhar a inspiração. Para o aluno de Engenharia Ambiental e voluntário do projeto, Germano Wojahn, é interessante ter a experiência com grupos e estimular essas atividades de experimentação. “Propomos sentir e ver melhor o ambiente em que estamos, fazendo os alunos perceberem a textura e o cheiro da natureza”, explica.

Ele atua no projeto desde o início de aplicação deste método, que ocorreu em março deste ano. Além de Germano, o projeto conta com a bolsista Taciane Mantovani e com a colaboração da bolsista Marília Graziola, ambas estudantes de Psicologia. “É uma experiência muito válida para tirar as pessoas da rotina e de ambientes fechados e proporcionar contato com a natureza, para ocuparem melhor os espaços”, explicam.

Mesmo que os participantes vejam os elementos da natureza diariamente, e até convivam com eles, as oficinas proporcionam uma nova forma de percebê-los. “É uma experiência de descoberta”, comentam os ministrantes. Conforme Jane, “o que não se vivencia não se aprende, não se valoriza. Se a pessoa sentiu e participou de determinadas experiências, estas sensações passam a fazer parte da sua vida”, ressalta.

Entre as atividades propostas estão a do contato com as árvores, na qual os alunos se juntam em duplas e um guia o outro, com os olhos vendados, para tocá-las e sentir o cheiro. Outras exercitam a escuta, como a atividade que propõe o desenho de um “mapa de sons”. Os alunos ouvem, com atenção, a todos os sons ao seu redor e tentam desenhar a direção de cada um deles. São pequenas ações que possibilitam a reflexão e o resgate do contato com a natureza e ressaltam a importância de prezar por ela.

 

Texto: Tuane Eggers

Turma da 8ª série da Escola Érico Veríssimo foi uma das participantes da atividade

Tuane Eggers

Turma da 8ª série da Escola Érico Veríssimo foi uma das participantes da atividade

Tuane Eggers

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Tuane Eggers

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