Utilizamos cookies neste site. Alguns são utilizados para melhorar sua experiência, outros para propósitos estatísticos, ou, ainda, para avaliar a eficácia promocional do nosso site e para oferecer produtos e serviços relevantes por meio de anúncios personalizados. Para mais informações sobre os cookies utilizados, consulte nossa Política de Privacidade.

Segunda noite do Diálogos na Contemporaneidade reforça o protagonismo histórico dos povos indígenas no país

Postado as 19/04/2023 13:39:43

Por Paulo Émerson Cardoso da Silva

A segunda noite do XIII Simpósio Internacional Diálogos da Contemporaneidade, com o tema “Diálogos com povos indígenas: (re)existência a partir do pensamento identitário”, teve como conferencistas o professor Diego Maurício Hernandez, da Universidade da Costa, na Colômbia, e Fernanda Kaingang, advogada e especialista em povos indígenas na América Latina. O evento, promovido pela Universidade do Vale do Taquari - Univates, foi realizado na noite de terça-feira, 18, no Teatro Univates.

O Grupo musical Pagode do Zequi foi responsável pela abertura da conferência. Com músicas conhecidas da plateia, o grupo animou o público, que cantou e dançou junto. Além do grupo musical, o grupo Identidades, grupo de danças brasileiras e afro-brasileiras, representou a luta e o empoderamento por meio dos movimentos. 

Paulo Émerson Cardoso da Silva

Diego Maurício Hernandez é graduado e pós-doutor em Direito, mestre e doutor em Filosofia e atualmente atua em temas humanitários, na Universidade da Costa. Em sua fala, o professor foi bastante incisivo ao abordar os povos originários e a relação deles com a justiça social e a sustentabilidade. Também destacou que os povos indígenas utilizam os conhecimentos ancestrais para promover práticas e formas de vida sustentáveis.

“A cosmovisão dos povos indígenas inclui uma relação harmônica e equilibrada com o meio ambiente, o que se alinha com a construção de uma sociedade mais sustentável”, afirma Hernandez.

Fernanda Kaingang, primeira advogada Kaingang do sul do país, primeira mestra indigena do país e atualmente doutoranda em Patrimônio Cultural e Propriedade Intelectual pela Universidade de Leiden, utilizou seu momento de fala para discorrer sobre o silenciamento dos povos indígenas para dar voz ao povo branco na história nacional.

Paulo Émerson Cardoso da Silva

Fernanda Kaingang e Luiz Alan Retahn

Salientou, contudo, que, após anos de omissão de voz e direitos, o Brasil vive um momento histórico: “começamos uma nova era em todas as regiões do país. Nós falamos por nós mesmos, em primeira pessoa. A minha presença neste simpósio tem a ver com o novo paradigma de relacionamento entre estado, sociedade e povos indígenas. O simpósio representa para a gente atuação, voz e protagonismo com direitos.”

A conferência foi intermediada pelo professor de história Luís Fernando da Silva Laroque, que trabalha em suas pesquisas sobre as populações indígenas, quilombolas e negras, em parceria com o professor de língua Kaingang e na área de ciências biológicas Luiz Alan Retahn. 

Último dia do Simpósio 

Hoje, dia 19, acontecerá, às 14h, sessões científicas em salas virtuais no Google Meet. 

De forma presencial, no Teatro Univates, às 19h10min, o Grupo Oxosse Brasil realizará uma roda de capoeira, seguida da última conferência  do simpósio: “Diálogos sobre decolonialidades: (re)existências a partir do conhecimento”, com a Dra. Suze Piza e o Dr. Alberto Acosta, a partir das 19h30min.

Fique por dentro de tudo o que acontece na Univates, clique nos links a seguir e receba semanalmente as notícias diretamente no seu WhatsApp ou no Telegram

Logo ods-10