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Mercado busca profissionais com formação em níveis superior e técnico

Postado em 28/10/2016 11h49min

Por Tiago Silva

Um estudo inédito mostra a necessidade de formação de mão de obra qualificada para a indústria. O Mapa do Trabalho Industrial 2017-2020, divulgado recentemente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que o Brasil precisará qualificar 13 milhões de trabalhadores nos níveis superior, técnico e de qualificação até 2020.
 
Segundo o estudo, será necessário formar 625,4 mil profissionais no Ensino Superior, mas as maiores demandas serão por formação de técnicos e qualificação técnica, somando 5,1 milhões de trabalhadores. Outros 7,1 milhões deverão ter qualificações básicas. Conforme a economista Cíntia Agostini, presidente do Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat) e gerente da Incubadora Tecnológica da Univates (Inovates), as empresas se deram conta de que não adianta terem um profissional que não tenha a formação adequada para desempenhar determinadas funções no mercado.
 
Para Cíntia, os cursos técnicos são importantes porque possibilitam uma formação prática para o mercado de trabalho. Ela ressalta, porém, o embasamento teórico-prático que uma graduação proporciona. “Isso é fundamental, a médio e longo prazo, para diferenciar esse profissional com curso superior no mercado”, analisa. “Tanto é assim que os cursos técnicos já levam, posteriormente, a uma graduação — que é o pensar além da prática”, afirma.
 
De acordo com o Mapa do Trabalho, os setores que mais vão demandar formação profissional serão construção (3,8 milhões de trabalhadores), meio ambiente e produção (2,4 milhões), metal/mecânica (1,7 milhão) e alimentos (1,2 milhão). Para a economista, ambos os setores devem ser pensados a partir da perspectiva da inovação e do empreendedorismo. E, na visão dela, a universidade é fundamental nesse processo. “A universidade leva os alunos a pensar sobre isso. Ela é fundamental quando pesquisa e disponibiliza para a sociedade esse conhecimento. E também quando a universidade incuba e ajuda a desenvolver novas empresas e proporciona cursos técnicos para a formação de profissionais”, analisa.
 
Contexto regional
 
A região do Vale do Taquari tem como principal característica econômica  a atividade primária, principalmente na cadeia produtiva de alimentos e de agronegócio, “desde o produtor, na gestão da propriedade, até a industrialização”, reforça Cíntia.
 
Para a presidente do Codevat, o Vale do Taquari — na comparação com outras regiões do Estado e do país — é diferenciado em termos de qualidade de vida, de condições de trabalho e de oportunidade de formação. “E nós temos aqui a Univates que consegue atender, pela diversidade de cursos que têm, boa parcela da população”, lembra Cintia, ao mencionar que a Instituição é comunitária — toda a sua atuação é voltada à comunidade regional.
 
Inscrições abertas
 
A Univates está com inscrições abertas para o Vestibular 2017A até o dia 23 de novembro, mediante pagamento de taxa de R$ 60,00 até o dia 24 de novembro. A prova única será aplicada no dia 27 de novembro, domingo, das 13h30min às 18h30min. A seleção se destina a 45 cursos de graduação e tecnológicos.
 
Os Cursos Técnicos da Instituição também recebem inscrições de 3 de novembro a 13 de dezembro. São 17 opções de formação profissionalizante: Administração, Alimentos, Auxiliar de Saúde Bucal, Automação Industrial, Comunicação Visual, Edificações, Eletroeletrônica, Enfermagem, Informática, Manutenção Automotiva, Manutenção e Suporte em Informática, Química, Radiologia, Segurança do Trabalho, Serviços Jurídicos, Transações Imobiliárias  e Vendas. O procedimento deve ser feito pela internet, por meio do site www.univates.br/tecnicos.
 

Texto: Tiago Silva

Cíntia Agostini

Elise Bozzetto

Engenharia é uma das áreas que demanda profissionais

Elise Bozzetto

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