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Curso de Engenharia Mecânica da Univates celebra sua primeira década

Postado as 26/02/2020 14:28:15

Por Júlia Amaral

O curso de Engenharia Mecânica da Universidade do Vale do Taquari - Univates completa dez anos no mês de fevereiro. Desde que a graduação foi implantada na Universidade, diferentes estruturas foram construídas para qualificar as atividades dos estudantes, como o Laboratório de Ensaios Mecânicos e Metrologia, Laboratório de Usinagem CNC, Laboratório de Termodinâmica e Mecânica Automotiva, Laboratório de Processos de Fabricação e Soldagem. A Univates já formou mais de 80 Engenheiros Mecânicos.

Tuane Eggers

Professor de Engenharia Mecânica na Univates há 10 anos, Marcelo dos Santos Barretos afirma que a graduação oferecida na instituição prepara o profissional para atuar em diferentes áreas. “A estrutura dos laboratórios é excelente para o desenvolvimento de aulas práticas, que permitem o aprimoramento e o relacionamento entre os conceitos tecnológicos e a prática industrial aplicada. Isto é um grande diferencial: preparar para as necessidades do mercado”, assegura. Conforme Barretos, o mercado de trabalho para engenheiro apresenta melhoras e as indústrias voltam a contratar engenheiros. 

Rafael Crespo Izquierdo é professor do curso de Engenharia Mecânica há sete anos e lembra de uma ação do curso que integram os conceitos teóricos e práticos, o projeto Baja. 

O projeto Baja SAE Brasil – com patrocínio da Petrobras e da Univates – é uma competição entre Instituições de Ensino Superior de âmbito mundial e que desafia os estudantes de engenharia a projetar, construir e testar um veículo off-road visando à aplicação prática dos conhecimentos adquiridos em sala de aula. Hoje o projeto conta com mais de 20 alunos. “O Baja engloba o desenvolvimento, simulações e análises, dentro de várias áreas do veículo, como chassis, suspensão, tração, direção, motor e cockpit. A partir daí se preparam para participar de competições regionais e nacionais”, conta Izquierdo. O projeto está em pleno desenvolvimento e necessitamos da participação de mais voluntários para qualquer equipe, inclusive alunos do ensino médio.

Divulgação

“O Baja foi um divisor de águas na minha vida”, afirma o diplomado Rafael Farias Garcia. Ele foi um dos primeiros estagiários do projeto, quando este foi implementado, em 2012.

Na época Rafael largou o antigo emprego, que já era na área de Engenharia Mecânica, para “viver a graduação”. “Eu aprendi muito, trabalhei até metade de 2016 no projeto. Me desenvolvi muito pessoalmente também. Não só as questões técnicas, para participar das competições, mas aprendi muito sobre as relações interpessoais, gestão de pessoas, trabalho em equipe. Além disso, foi uma porta de entrada para conhecer novas pessoas e profissionais da área”, conta. Garcia se formou em 2017 e, no mesmo ano, iniciou seu mestrado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na qual conquistou uma bolsa de estudos.

Com a palavra, os alunos

O estudante Gabriel Augusto Griesang, que está em seu último ano de graduação, lembra com carinho dos projetos que desenvolveu na faculdade. “Recordo de quando fazia transferência de calor e massa. Na época, desenvolvi um evaporador e um condensador para um equipamento de refrigeração que foi algo muito marcante para mim pelo fato de aplicar conhecimento adquirido e construir um sistema que hoje é utilizado comercialmente já faz alguns anos”, conta. Hoje Gabriel atua como projetista em uma empresa que produz implementos rodoviários para transporte de líquidos e pulverulentos. 

Meu objetivo após formado é continuar atuando no desenvolvimento de equipamentos que consigam realizar o transporte com segurança e que possuam baixa tara, acarretando em menores impactos ambientais, menor custo e outros benefícios intrínsecos de uma engenharia aplicada com afinco
Gabriel Augusto Griesang

Divulgação

Desde muito nova, Amanda Gabriele Rauber, de Arroio do Meio, já sabia qual profissão iria seguir. “Meu pai tem uma oficina de mecânica pesada, então desde criança tive contato com máquinas e com a engenharia. Quando eu visitava a oficina do meu pai, sempre tinha curiosidade em saber como as máquinas funcionavam, e acho que essa curiosidade me levou a me identificar com a engenharia mecânica”, conta. Durante a graduação, Amanda foi bolsista de iniciação científica no projeto Tendências no Ensino e realizou um intercâmbio de um ano na Alemanha. A intenção é voltar à Alemanha depois de formada para buscar mais conhecimento e realizar um Mestrado. “Quem sabe, futuramente um Doutorado também”, planeja. Para ela, tanto a bolsa de pesquisa quanto o intercâmbio são momentos marcantes da caminhada dentro da universidade.

Inscrições abertas

O curso de Engenharia Mecânica está com inscrição aberta no Vestibular Univates. No total são 35 cursos presenciais e 18 a distância (EAD) oferecidos pela Univates. O ingresso pode ser realizado até 3 de março. As inscrições para este e demais cursos presenciais podem ser realizadas em univates.br/vestibular/inscricao

É possível ingressar com a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2009 ou aproveitar o resultado de um vestibular anterior da Univates. Outra opção que busca facilitar o processo de ingresso nos cursos - presenciais ou a distância - é a realização de provas agendadas nos 17 polos da Univates. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail vemprauni@univates.br ou pelo telefone 0800 7 07 08 09.