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Meio Ambiente

Museu de Ciências Univates realiza evento sobre polinizadores, apicultura e meliponicultura

Por Maiara Rovea

Postado em 25/04/2025 09:56:35


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Promover a troca de conhecimentos sobre polinização e apresentar os impactos do El Niño na apicultura e na meliponicultura foram os objetivos do evento de abertura da nova exposição do Museu de Ciências da Universidade do Vale do Taquari - Univates, realizado na última quarta-feira, dia 23. Durante o evento os participantes puderam conferir a exposição sobre polinização, participar de uma roda de conversa, conhecer abelhas nativas sem ferrão e degustar diferentes tipos de mel.

O panorama da apicultura no Rio Grande do Sul, a relação entre apicultura e o clima, os efeitos do super El Niño e as práticas apícolas adotadas após o fenômeno climático foram os assuntos abordados na roda de conversa pelo engenheiro agrônomo e apicultor profissional Nelson José Vuaden Junior. 

“O super El Niño prejudicou tanto as abelhas quanto todo o setor de citricultura e fruticultura. Os efeitos fizeram alguns apicultores perderem 50% do plantel, outros desistirem da atividade apícola e registrarem até 60% de perda na produção de mel, resultando em um prejuízo de milhões de reais”, explicou Junior.

Segundo a coordenadora do Museu de Ciências Univates, Míriam Helena Kronhardt, a iniciativa visa a incentivar a preservação da biodiversidade. “O Museu desempenha um papel importante na disseminação do saber científico e é também um espaço para discussão de assuntos de grande importância para a sociedade. A exposição tem como objetivo enfatizar a relevância dos polinizadores e dos serviços ecossistêmicos, promovendo a conservação desses seres. A perda de polinizadores resultaria em uma situação alarmante para a saúde do nosso planeta, o que, por sua vez, também afetaria a nossa saúde e bem-estar”.

Após a roda de conversa, os participantes puderam conhecer sete espécies de abelhas nativas sem ferrão e degustar três tipos diferentes de mel. A estudante de Ciências Biológicas da Univates e bolsista de iniciação científica, Jéssica Matida Sciascia, levou a filha, Luiza, para prestigiar o evento. “Quis trazer a Luiza porque ela gosta muito de abelhas e sabia que ela ficaria encantada provando os diferentes méis e conhecendo de perto a anatomia das abelhas. Ela, assim como eu, tem muita curiosidade sobre isso. Ela inclusive trouxe a sua abelha de pelúcia, a Sofia”.

As colmeias foram expostas pelo meliponicultor Gerson Kruger, que perdeu mais de 30 enxames de abelhas sem ferrão após os efeitos do El Niño. “Gosto muito de estar em escolas, eventos e universidades para divulgar as abelhas sem ferrão nativas do nosso Estado, que são muito importantes para a polinização e a maioria das pessoas não as conhece.”

A exposição “A essência da vida: o grande serviço ecossistêmico”, que demonstra a importância dos polinizadores como abelhas, aves e morcegos para a reprodução das plantas e produção de alimentos, está disponível para visitação no Museu de Ciências Univates. 

MUSEU DE CIÊNCIAS UNIVATES

Localização: Av. Avelino Talini, 171 - Universitário, Lajeado. Prédio 8 da Univates - sala 100

Horário de atendimento:
Segunda, terça, quarta e sexta-feira: 
manhã: das 8h às 11h30min
tarde: das 13h às 17h
noite: fechado

Quinta-feira:
manhã: das 8h às 11h30min
tarde: das 13h às 17h
noite: das 18h às 21h30min

Nas imagens

1) A exposição “A essência da vida: o grande serviço ecossistêmico” está disponível para visitação no Museu de Ciências Univates. Crédito: Maiara Rovêa - Univates

2) A roda de conversa foi conduzida pelo engenheiro agrônomo e apicultor profissional Nelson José Vuaden Junior. Crédito: Maiara Rovêa - Univates

3) A estudante de Ciências Biológicas da Univates e bolsista de iniciação científica, Jéssica Matida Sciascia, levou a filha, Luiza, para prestigiar o evento. Crédito: Maiara Rovêa - Univates

4)  A coordenadora do Museu, Míriam Helena Kronhardt, realizou a abertura do evento. Crédito: Maiara Rovêa - Univates

5) Sete espécies de abelhas foram expostas pelo meliponicultor Gerson Kruger. Crédito: Maiara Rovêa - Univates

6) Após a roda de conversa, os participantes puderam degustar três tipos diferentes de mel. Crédito: Maiara Rovêa - Univates

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