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Ex-candidato à Presidência do Equador e pós-doutora em Filosofia estarão na Univates em conferência sobre (re)existências a partir do conhecimento

Postado as 10/04/2023 15:15:46

Por Lucas George Wendt

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Divulgação

O Simpósio Internacional Diálogos na Contemporaneidade acontecerá de 17 a 19 de abril de 2023. Estudantes de graduação e pós-graduação, professores, artistas, profissionais das diversas áreas do saber e demais interessados são convidados a refletir sobre o tema “Decolonialidades: vozes, territórios e existências”. A abertura do evento, no dia 17, a partir das 20h, será com a drag queen, youtuber e filósofa brasileira Rita Von Hunty. Além de Rita, diversos outros convidados compõem a programação do evento. 

No dia 19 de abril, a partir das 19h20min, no Teatro Univates, acontecerá a conferência “Diálogos sobre decolonialidades: (re)existências a partir do conhecimento”, com os professores Dra. Suze Piza e Dr. Alberto Acosta, dois pesquisadores de renome em suas áreas de atuação. Antes da conferência, haverá uma apresentação do Grupo de Capoeira Oxósse Brasil. 

A programação também contará com a participação da mestra Fernanda Kainkáing e do doutor Diego Maurício Hernandez no dia 18 de abril, a partir das 19h30min. A programação completa e as modalidades de inscrição no evento podem ser conferidas por meio deste link. 

Saiba mais sobre convidados do dia 19

Suze Piza

Suze Piza

É professora de Filosofia na Universidade Federal do ABC (UFABC). Ela atua no Programa de Pós-Graduação em Filosofia, na linha de pesquisa de Ética e Filosofia Política, e no Programa de Pós-Graduação em Economia Política Mundial, na linha de pesquisa de Conhecimento, Produção e Trabalho. É doutora em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde foi pesquisadora de pós-doutorado e professora colaboradora no Departamento de Filosofia (IFCH). Suze tem diversos artigos e livros publicados principalmente sobre os temas: produção de pensamento filosófico e das ciências humanas; pensamento ético-político latino-americano, africano e europeu; interfaces entre Filosofia e Psicanálise; e o instrumental analítico produzido por Michel Foucault.

Carlos Acosta

Alberto Acosta 

Acosta é economista e professor universitário, tendo atuado como Ministro de Energia e Minas (2007) e Presidente da Assembleia Constituinte (2007-2008) do Equador. O pesquisador também foi candidato à Presidência da República do Equador entre 2012 e 2013. Participou da fundação do Instituto de Estudios Ecologistas del Tercer Mundo e do partido Alianza País, que levou Rafael Correa ao poder como 53º presidente do Equador em 2007. É autor de várias publicações sobre os temas: comércio exterior; marketing; geografia econômica; e economia energética.

Entenda a arte do evento

A comunicação visual é uma parte essencial da divulgação de qualquer evento, incluindo aqueles que abordam temas relacionados a humanidades e contemporaneidades.

Divulgação

A divulgação do Diálogos em 2023 é inspirada na obra do artista uruguaio Joaquín Torres García. Nascido em Montevidéu, em 1874, Torres García mudou-se ainda jovem para a Europa, onde se formou artista e pôde experimentar o estranhamento e a ambiguidade de ter de assumir uma tradição artística que não era sua. De volta ao Uruguai, Torres García passou a defender a ideia de que a arte sul-americana não deveria se submeter aos preceitos estéticos da arte europeia e que poderia constituir sua identidade por meio do resgate da abstração ameríndia.

Em 1943, a fim de ilustrar um de seus artigos, Torres García desenhou a América invertida, que, de certa forma, representa o conjunto de ideias que o artista defendeu ao longo de sua vida, em especial a possibilidade de se constituir uma produção cultural genuinamente sul-americana. Sua obra, que pode ser conhecida no Museo Torres García, em Montevidéu, tinha o propósito de reintegrar as tradições da América do Sul e superar o comportamento inautêntico produzido pela colonização.

É por isso que o VIII Diálogos na Contemporaneidade homenageia e toma emprestado o desenho do artista para servir de inspiração à problematização de vozes, territórios e existências, de modo a se constituir um espaço para a discussão do pensamento decolonial. Nas palavras de Torres García, “nosso norte é o sul”.

Joaquín Torres García

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