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Detalhes do Projeto de Pesquisa

Potencial anti-inflamatório e toxicidade in vivo/in vitro de espécies vegetais nativas do Vale do Taquari - RS

Coordenação: Márcia Goettert

Pesquisadores:
Edgar Julian Paredes Gamero
Jorge Almeida Guimarães
Markus Berger Oliveira
 

Bolsistas:
Scheila Mariele Immich
 

Doutorandos:
Heron Fernandes Vieira Torquato
Diorge Jônatas Marmitt
 

Órgãos Financiadores:
CNPq
 

Resumo:
A resposta inflamatória envolve vários aspectos fisiológicos que podem evoluir de uma forma aguda para um estado crônico, favorecendo o desenvolvimento de diversas doenças, tais como o câncer. Atualmente, os tratamentos disponíveis são realizados com o emprego de anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs) e glicocorticóides. Entretanto, estes fármacos vêm apresentando efeitos adversos durante o uso prolongado. Com isso, têm-se investigado novas fontes de moléculas bioativas para o desenvolvimento de novos fármacos com ação anti-inflamatória e com mínimos efeitos adversos. Dentre estas fontes, vêm destacando-se os compostos bioativos obtidos de plantas medicinais, os quais vêm sendo amplamente utilizados no tratamento e prevenção de doenças humanas. Contudo, as plantas para serem utilizadas com fins terapêuticos, devem atender a todos os critérios de eficácia, de segurança e qualidade. No entanto, o uso de muitas plantas medicinais é ainda meramente baseado no folclore sem qualquer evidência científica da sua eficácia, sendo, portanto necessários estudos experimentais para assegurar o seu uso e comprovar as reais ações farmacológicas. Além disso, a compreensão dos mecanismos anti-inflamatórios possibilita o entendimento para uma melhor abordagem terapêutica e/ou preventiva, oferecendo assim uma maior segurança terapêutica e menos riscos a população.  Diante do exposto acima, este projeto tem como proposta investigar a toxicidade e avaliar o potencial anti-inflamatório dos extratos etanólico e aquoso das plantas Myrciaria plinioides D.Legrand, Vasconcellea quercifolia A. St.-Hil, Calyptranthes grandifolia O.Berg e Calyptranthes tricona D.Legrand. A toxicidade dos extratos será determinada através de ensaios de citotoxicidade em cultura celular e através da determinação de toxicidade por dose repetida em camundongos. O potencial anti-inflamatório dos extratos vegetais será avaliado por meio do ensaio de edema de pata induzido por carragenina em ratos, e através da indução de macrófagos murinos RAW264.7 com lipopolissacarídeo bacteriano (LPS), para avaliar a ativação ou inibição de vias de sinalização específicas. Avaliar as funções fisiológicas normais e processos patológicos induzidos podem contribuir com a elucidação dos mecanismos moleculares de compostos bioativos capazes de interferir em alvos específicos como p38 MAPK, NF-kB, citocinas como IL-6 e TNF-α, oferecendo uma estratégia alternativa para o desenvolvimento de agentes anti-inflamatórios inovadores, à base de plantas medicinais ou de seus derivados. Portanto, espera-se com o desenvolvimento desta proposta demonstrar parte do mecanismo da ação anti-inflamatória das plantas selecionadas, além de contribuir com um consumo seguro e eficaz da medicina popular.