Coordenação: Lucélia Hoehne
Pesquisadores:Fundação Vale do Taquari de Educação e Desenvolvimento - FUVATES
Enriquecimento de nutrientes em plantios bem como para alimentos industrializados são necessárias pra suprir dietas e garantir a biodisponibilidade de minerais aos seus consumidores. Isso envolve análise dos solos, absorção de nutrientes pelos vegetais ou por microrganismos, necessitando cada vez mais de desenvolvimento de metodologia e análise confiáveis. Ainda, para garantir que não tenha presença de micropoluentes (subprodutos de fármacos, produtos de limpeza, metais tóxicos, hormônios, entre outros) nos alimentos bem como em águas e solos, se faz necessário o desenvolvimento de tratamentos avançados que podem auxiliar na remoção ou degradação destes, garantindo maior qualidade de vida vegetal e animal. Assim, o objetivo geral deste projeto é desenvolver metodologias para enriquecimento de nutrientes em alimentos e análise de micropoluentes nos alimentos e em ambiente para posterior proposta de tratamentos de remediação ou degradação de compostos tóxicos. Como metodologias, desenvolve-se métodos de preparo de amostras adequados, adição de nutrientes ao solo para plantio, adição de macro e micronutrientes em produtos industrializados, caracterização centesimal e biodisponibilidade nos alimentos. Já para os micropoluentes, desenvolve-se preparo de amostra como pré-concentração, proposta de remedição (remoção e degradação) usando adsorventes ou processos avançados que podem ser usados como polimento final a estações de tratamento de esgoto ou de águas, para garantir a qualidade de vida. Com isso, o projeto pode auxiliar pesquisadores, agricultores e consumidores de maneira em geral e demais interessados na área agrícola e ambiental, difundindo suas propostas e resultados para a comunidade.
Sub projetosLucélia Hoehne
Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do RS - SICT
Como o Rio Grande do Sul é um estado agroindustrial, muitas vegetações ainda são desconhecidas no aspecto de potenciais produtores de compostos bioativos. As Plantas alimentícias não convencionais (PANC) por exemplo, possuem altas fontes para uma alimentação saudável que ainda devem ser exploradas. Compostos como betacaroteno, luteína e ácido clorogênico podem ser encontrados. No entanto as quantificações destes compostos são relativamente altas para o agricultor engrandecer seu produto, tendo a necessidade de desenvolver metodologias mais baratas e de fácil acesso à comunidade. Assim, o projeto tem por objetivo desenvolver metodologias de quantificação de compostos bioativos em plantas e algas verdes cultivados na região do Vales, usando a espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (IR- FTIR) para posterior análise destes em plantas cultivadas por empresas e demais agricultores, sendo disponível para a comunidade. Este projeto tem parceria da Univates, UERGS e da Unisc, bem como mais duas empresas, a Syntalgae e a Inovamate.